Aumentam os casos de doenças respiratórias neste inverno; saiba como evitá-las

Com o inverno alternando períodos de frio intenso aumentou o risco das infecções respiratórias. Prova disso são as inúmeras filas na ESFs, Santa Casa e UPA.

Para reduzir o risco de contaminação, o Ministério da Saúde recomenda que se coloque em prática a “etiqueta respiratória”. A conduta consiste em lavar as mãos principalmente antes da refeições, cobrir o nariz e a boca ao espirrar ou tossir, não compartilhar itens de uso pessoal, como copos e talheres, evitar aglomerações e manter os ambientes ventilados.

Em locais como a Santa Casa e a Unidade de Pronto Atendimento(UPA), o acúmulo de pessoas, além de dificultar o trabalho da equipe médica, aumenta o risco de transmissão de doenças. A orientação da equipe da Santa Casa é para que as pessoas respeitem os horários de visita, e caso esteja doente, também evite visitar um paciente internado, pois qualquer doença contagiosa pode se tornar um grave problema para àqueles que já se encontram com a saúde fragilizada.

É de suma importância sempre higienizar as mãos com água e sabão ou com álcool gel, esta é a medida mais simples e eficaz para reduzir os riscos de infecção tanto hospitalar quanto comunitária.No mês passado uma Campanha realizada pela UTI Neonatal em parceria com a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – CCIH teve uma grande abrangência dentro do hospital e foi um grande sucesso.

As doenças respiratórias mais comum neste período de inverno são as gripes e resfriados, que acabam superlotando as urgências.

Entenda a diferença entre gripe e resfriado e como se prevenir.

A gripe e o resfriado podem ser transmitidos por meio das secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada ao espirrar, ao tossir ou ao falar ou por meio indireto pelas mãos que, após contato com superfícies ou objetos recentemente contaminados por secreções respiratórias de um indivíduo infectado, podem carregar o vírus diretamente para a boca, o nariz e os olhos.

A gripe manifesta-se geralmente com, febre alta, tosse seca, dor muscular, dor na garganta e nos olhos e coriza. Os sintomas duram em média de 7 a 10 dias e nos casos mais graves podem evoluir para uma pneumonia.

Os resfriados manifestam-se de maneira mais branda, os sintomas incluem tosse, rouquidão, congestão nasal, coriza, dor no corpo e dor de garganta leve. A febre é menos comum e, quando presente, as temperaturas são mais baixas.

Para prevenir as gripes e resfriados, conforme orientação médica, é importante uma boa alimentação, ingestão de água, repouso, evitar o contato próximo a pessoas que apresentem sinais e sintomas de gripe, lavar as mãos frequentemente com água e sabão. Se não tiver água e sabão, usar álcool gel, evitar tocar a boca, nariz e olhos, limpar e desinfetar superfícies que podem estar contaminadas, como mesa e corrimão, telefone, dentre outras.

“A procura do pronto atendimento deve ser o último recurso para evitar o contágio por novas infecções. O sinal mais preocupante para procurar o pronto atendimento é febre alta persistente”.- explica a equipe de Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – CCIH.

Para os casos de resfriado e início do estado gripal em que não apresente febre alta persistente procure a ESF(Estratégia de Saúde da família) de referência.

Flaviane Antolini Favero