Banco de Alimentos bate recorde de arrecadação e passa de 15 toneladas

O Banco de Alimentos de Alegrete, com um ano e quatro meses, bate recorde de arrecadação no Natal do Bem de 2022.

Almir Pedroso, presidente da AABB e presidente administrativo do Banco de Alimentos, comemora o empenho e trabalho de todos os envolvidos. A entidade fecha o mês com 16 mil quilos de alimentos.

– Em dezembro de 2021 conseguimos 5 mil e para este ano nossa meta era 10 mil, já passamos, isso é um orgulho para que possamos ajudar todas as 300 famílias cadastradas”.

Altemir Pedroso- presidente da AABB

Ele comenta que a comunidade mantém o espírito de solidariedade e sempre nos primeiros sábados do mês estão nas portas de mercados solicitando doações. As parcerias do Exército e Grupo Grazziotin merecem destaque, pois juntas arrecadaram cerca de 10 toneladas de alimentos, diz Pedroso.

Ele saiu de Alegrete, mas as raízes jamais foram esquecidas

Adão Roberto Rodrigues diretor – presidente executivo do Banco de Alimentos fala da efetiva participação do Grupo de Escoteiros, dos clubes de serviço Rotary e Lions, neste trabalho que ajuda muitas famílias a ter alimento em sua mesa.

Os escoteiros ajudam na arrecadação, montagem e distribuição das cestas às famílias cadastradas.

Para 2023 informa que será criado CNPJ para facilitar doações, via pix, o que vai abrir um leque de possibilidades. Um dos objetivos é fazer com que as famílias já cadastradas realizem a sua contrapartida, fazendo cursos através do Sindicato Rural- Senar, ou cultivem hortas comunitárias e voltem para escolas. Isso seria uma condicionalidade para continuarem recebendo cestas alimentares do Banco de Alimentos, atesta.

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A nutricionista Quelci Pedroso, que integra o grupo, fala do quanto é difícil para essas comunidades que recebem ajuda, as dificuldades que passam. Informa que uma pessoa precisa de duas mil calorias por dia e muitas estavam com pouco mais da metade, quando começaram as atividades. -Isso acarreta deficiência de vitaminas, atrasa crescimento, dificulta aprendizagem, considera.

– Duas situações me marcaram muito. Uma, de uma criança de dois anos que falava “inha” e eu não entendia. Conversando com a mãe soube que era farinha, porque ela pedia bolo e não tinha como fazer. Outra, já maior, não conhecia chocolate ou produtos como Nescau e queria provar.

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