Ele saiu de Alegrete, mas as raízes jamais foram esquecidas

A saudade da terra natal é algo que transcende os anos.

Luiz Acosta Soltau Sobrinho

O alegretense desgarrado Luiz Acosta Soltau Sobrinho, de 64 anos, filho de Erice Acosta e João Soltau, saiu do Baita Chão há 22 anos.

Aqui, ele pontua que trabalhou na Witt Pneus por 18 anos, onde começou sua jornada profissional.

Por novos desafios, foi para Novo Hamburgo, onde reside, em busca de um novo ciclo, mas nunca esquecendo das origens.

“O início não foi fácil, lembro que cada vez que escutava o nosso hino, o Canto Alegretense, não conseguia segurar a emoção e por vezes as lágrimas afloraram. Quando aí estava, gostava de curtir os amigos e familiares, caminhar e chimarrear no Parque Rui Ramos, dançar no Caixeiral, Juventude e Vaqueanos, um chopp no Don Lagarto, dentre outros” recorda muito saudoso.

Samu Mental remove homem em meio à vegetação às margens de avenida

Luiz acrescenta que, quando os pais ainda estavam vivos ele visitava Alegrete, no mínimo três vezes por ano. Mas depois não veio mais, isso, já completa um período de quatro anos.

“Embora tenha familiares e amigos, perdi talvez, o vínculo maior que tinha, mas independente disso tudo, sempre procuro acompanhar toda e qualquer notícia desta querência que tanto amo. Quando vejo alguma notícia postada que na minha opinião não acho legal, eu procuro saber a veracidade. Mas enfim… até a gravação do jornal do Almoço direto de nosso Baita chão, eu achava que conseguia controlar a emoção, lerdo engano; um filme passou em minha mente”- comentou.

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Quanto a voltar um dia, Luiz cita que o futuro ninguém sabe, na vida todos têm ciclos e surpresas. “Costumo sempre dizer: não tenho o dom da oratório, mas tudo que faço ou digo, é de coração”- encerra.

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