“Boi na Brasa vai falir se proibirem estacionamento no Parque”, diz comerciante

Na noite de quinta-feira(18), a reportagem do Alegrete Tudo foi procurada pelo proprietário da Lancheria Boi na Brasa, localizada no Parque Rui Ramos.

“Boi na Brasa vai falir se proibirem estacionamento no Parque”, diz comerciante
“Boi na Brasa vai falir se proibirem estacionamento no Parque”, diz comerciante

Getúlio Silveira Pereira, disse que há 12 anos tem o estabelecimento comercial e atende os mais diversos públicos. O forte da lancheria, segundo ele, é exatamente a madrugada quando as pessoas saem de eventos e o Boi na Brasa sempre foi a referência pois está de portas abertas para receber a clientela.

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Em notícia veiculada pelo PAT, através de uma entrevista com o Secretário de Segurança Pública, Mobilidade e Cidadania, Rui Medeiros, de que nos próximos dias, diante de uma solicitação do Ministério Público após uma reunião com a presença do Prefeito Márcio Amaral, Capitão Jean Quatrin – Brigada Militar – Secretários e outros, todo entorno da Praça Rui Ramos terá faixa amarela. Isso vai determinar que os veículos não poderão estacionar ao redor do Parque Rui Ramos entre a meia-noite e às 6h. Essa informação o deixou muito preocupado.

“O Boi vai morrer” – pontua! Essa afirmação, de acordo com Getúlio é devido ao cenário que ele está vislumbrando em que o movimento será pífio ou até mesmo corre o risco de “quebrar” por não ter público. O comerciante destaca que procurou o Ministério Público e a Câmara de Vereadores na intenção de buscar uma alternativa que não seja o total cancelamento de estacionamento nas adjacências da lancheria. Ele acrescenta que, embora, essa medida seja adotada em todo entorno da Praça dos Patinhos, o que não está direcionando de forma exclusiva à sua empresa, ele será o mais afetado.

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“Estamos saindo de uma pandemia, já sofremos muito com todas as restrições, agora que estava começando a ter o retorno da economia de forma gradual, essa decisão pode inviabilizar minha atividade. Se o Boi na Brasa quebrar, vai todo o esforço de anos, trabalhando para manter minha família. Hoje, nosso sustento, é da lancheria” – considera.

O empresário acrescenta que não é contra as medidas de segurança. Apenas gostaria que a sua empresa não fosse prejudicada pelos eventos que acontecem em via pública, que ele não pode intervir, pois corre o risco de ser agredido, como já aconteceu ao solicitar que um condutor baixasse o volume do som.

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“Esse rapaz, estava com o carro estacionado nas imediações do Boi, com uma caixa de isopor e cervejas, além do som alto. Foi só eu me aproximar e pedir para que não ficasse com o volume extremo como estava que fui ameaçado. Mas, dentro da lancheria, não há esses problemas, lá, muitas famílias, com crianças vão fazer seus lanches. Não é justo minha empresa pagar pela imprudência de algumas pessoas. não sou contra ações da Brigada Militar, não sou contra qualquer atitude que possa vir a conter o que eles consideram de perturbação pelo som alto. Por esse motivo, to em busca de uma alternativa, apenas isso. Pode não ser nada contra ao Boi na Brasa, porém, vamos ser atingidos em cheio. As pessoas não vão deixar seus carros quadras distantes para irem à lancheria. Elas vão migrar para outros lugares, isso é certo. Assim já ocorreu em outros pintos que os jovens saíram de um estabelecimento e iniciaram as aglomerações em outro. Aí, eu pergunto: vão pintar faixa amarela em torno da Praça Getúlio Vragas? Ou em torno de outros estabelecimentos? O meu pedido é de socorro para que meu estabelecimento não vá a total ruína” – conclui.

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Ilza Batista da Costa Rocha

É um atraso. Alegrete já não tem alternativa para as pessoas e principalmente para os jovens se divertirem.
Sem falar que vai prejudicar o comércio local.
Se fosse atividade gauchesca não teria problema, mas como é a juventude se reunindo tem que ser proibindo o estacionamento.
É bem a cara de Alegrete sempre andando pra trás. Lamentável…

Emilio

Acredito q vai ganhar mais dinheiro ????, os carros ficam na volta hoje com o porta-malas cheio de bebidas, muitos não vão querer andar com isopores na mão.