Cães, dóceis e dentro de pátio, são mortos cruelmente envenenados

Rafaela Rodrigues, filha da tutora de dois cães recentemente vítimas de um ato cruel, buscou o Alegrete Tudo (PAT) para compartilhar sua indignação. O ocorrido foi no bairro Nilo Soares Gonçalves, Zona Leste de Alegrete.

Há menos de um ano, a mãe dela mudou-se para a cidade devido a problemas de saúde, trazendo consigo suas duas cachorrinhas, fiéis companheiras ao longo da vida. Diferentemente de muitos que abandonam ou se desfazem de seus animais, ela optou por trazê-las consigo. Ontem(20), pela manhã, Rafaela e suas irmãs receberam uma ligação do pai, informando que alguém havia lançado veneno no pátio, resultando na morte de duas delas: a mãe Safira e a filha Mabel.

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A atitude covarde choca pela crueldade, uma vez que as cadelas eram castradas para evitar qualquer inconveniente de reprodução. Além disso, eram dóceis e não representavam ameaça a ninguém. Safira, a mais velha, havia sido tosada há menos de uma semana no petshop devido ao calor iminente.

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A indignação de Rafaela se estende além da perda de suas queridas pets. Ela questiona até quando será necessário tolerar a crueldade de pessoas que, em sua pobreza de espírito, maltratam e, em casos extremos, matam animais. A suspeita de ser a responsável pelo envenenamento, segundo ela, já implicava há muito tempo com os latidos dos animais. Contudo, Rafaela destaca que todos os cães latem, inclusive os dela.

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A preocupação com a segurança de crianças na região é expressa, pois a suspeita também teria um cachorro que frequentemente circula livremente pela rua, ameaçando as pessoas. Rafaela, mãe de um filho pequeno e com sobrinhos frequentemente na casa de sua mãe, alerta para os riscos que poderiam ter ocorrido caso as crianças tivessem entrado em contato com o veneno.

Nesse contexto, ela expressa sua revolta e promete buscar outros meios para disseminar o ocorrido e pressionar por medidas contra essas ações cruéis. Ela finaliza sua declaração relembrando uma frase que sua mãe costumava repetir ao longo da vida: “Quem maltrata os animais, morre de arrasto.”

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