Este é o primeiro caso autóctone, da doença, na história de Alegrete. O paciente é um trabalhador rural de 58 anos, que tem endereço na região da Cidade Alta. Ele procurou atendimento médico há oito dias e diante do quadro clínico compatível com a doença, foi realizado o exame de triagem e o resultado foi positivo (teste rápido). A fim de confirmar o diagnóstico, o paciente coletou o exame sorológico, que foi encaminhado ao Laboratório Central (LACEN) em Porto Alegre e o resultado também foi positivo.
Antes mesmo de vir o resultado, a equipe do setor de vetores foi até o endereço e adjacências, realizou uma limpeza, o que chamam de varredura, como já havia destacado a Secretária de Saúde Haracelli Fontoura.
Dos casos “importados”, os moradores residem: duas na Zona Leste e uma na região central, além disso, de janeiro a março, foram eliminados mais de 160 focos pela vigilância em vetores. O que preocupa é que 100% das análises coletadas em Alegrete apresentaram larvas de Aedes Aegypti e os casos que chegam até as Unidades Básicas de Saúde são considerados suspeitos até a confirmação pelo LACEN que em 48hs confirma ou negativa.
Os profissionais da saúde passaram ser vistos com outros olhos nesta pandemia; veja este relato
De acordo com Marco Dorneles, assessor técnico estatístico da SMS, o Aedes é responsável por ser um vetor intermediário de até quatro patologias, acrescentando que as três principais são: Dengue, Zika e Chikungunya (que teve somente um caso confirmado no município – “importado”, no ano de 2016).
A Secretaria de Saúde criou um Comitê intersetorial, para monitoramento e ações no combate das arboviroses, onde há: Defesa Civil, demais Secretarias do Município, Exército, Vigilância Sanitária, UABA, Bombeiros, Vigilância Epidemiológica entre outros.