Caso Priscila Leonardi| Delegada Fernanda Mendonça diz que irá concluir em breve o inquérito policial

Um crime que ganhou destaque nacional e internacional devido à complexidade do caso e às circunstâncias em torno da vítima: o assassinato da alegretense Priscila Leonardi de 40 anos.

A Delegada Fernanda Mendonça, responsável pela investigação, respondeu ao questionamento do PAT sobre o prazo para a conclusão do inquérito policial. Ela informou que se encerra na próxima semana, e seu objetivo é remetê-lo dentro desse prazo. A identificação dos indiciamentos ainda está em andamento, mas a delegada confirmou que haverá outros indiciados além de Emerson Leonardi, primo da vítima.

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A prorrogação da prisão temporária de Emerson havia sido solicitada pela Delegada Mendonça, mas expirou em 9 de setembro. As investigações continuaram em curso, com foco na possível participação de outros indivíduos no crime.

Priscila, uma enfermeira que morava na Irlanda, retornou ao Brasil para lidar com questões relacionadas à herança paterna e cobrar uma dívida vinculada a um imóvel. As autoridades suspeitam que o crime possa estar relacionado a um sequestro com objetivos de extorsão ou disputas de propriedade.

Até então, não se acreditava que o homicídio tenha sido premeditado, mas sim resultado de complicações na execução do plano original. Emerson Leonardi, primo da vítima, é considerado o possível mandante do crime. Além disso, há suspeitas de que os executores tenham ligações com uma facção criminosa, levantando a possibilidade de envolvimento de outros membros da família de Priscila no planejamento do assassinato.

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O caso chamou ainda mais atenção devido à mobilização de um grupo de amigos da vítima, que reside na Europa. Eles realizaram um protesto em frente à embaixada brasileira e contrataram assessoria jurídica no Brasil em busca de justiça para Priscila. A enfermeira tinha laços profundos com esse grupo de amigos, que se tornou sua família de coração no continente europeu.

O desaparecimento de Priscila após visitar uma propriedade ocupada por Emerson levantou suspeitas, embora ele tenha alegado ameaças e a presença de um suposto pai de santo no ocorrido. O corpo da enfermeira foi encontrado dias depois, apresentando sinais de espancamento e estrangulamento, nas margens do Rio Ibirapuitã, 17 dias depois.

Enquanto amigos e familiares aguardam ansiosamente por respostas, a Polícia Civil de Alegrete continua empenhada em esclarecer os detalhes desse crime brutal. Com a prisão de Emerson, a investigação não cessou na busca de revelar os mistérios por trás da morte de Priscila, proporcionando um desfecho para os amigos e familiares da vítima que clamam por justiça.

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Em contato com a defesa de Emerson, a advogada Jo Ellen Silva da Luz destacou a expectativa de que outras pessoas envolvidas sejam presas, enfatizando a importância dessas prisões para esclarecer os fatos. Ela mencionou que há elementos que sugerem a prisão de outros suspeitos, mas até o momento não houve detenções.

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