Cherr, o senegalês que conquistou os alegretenses voltou para casa, mas diz que poderá retornar

Cheikh Ndaw, conhecido carinhosamente como Cherr, é uma figura muito popular e querida em Alegrete. Recentemente, muitas pessoas sentiram a falta dele.

Cherr é um senegalês de 47 anos que deixou sua terra natal em busca de uma vida melhor, e encontrou em Alegrete um lugar onde se sentiu acolhido e amado.

Em 2015, Cherr logo que chegou no Baita Chão, montou sua banca na rua das Andradas onde vendia diversos produtos, como óculos, capinhas para celular, pulseiras, correntes, brincos, anéis e relógios. Ele conquistou a simpatia dos moradores locais, que apreciaram sua simpatia, cordialidade e sua alegria contagiante.

Marido imita hermanos e “esquece” da mulher em Alegrete

No entanto, Cherr passou por momentos difíceis em Alegrete. Em 2015, ele esteve prestes a deixar o local que ocupa em calçadada Andradas, o que gerou uma grande manifestação em seu favor. O então estudante de Direito Geson Paradzinski (in memorium)criou um evento no Facebook para um abraço coletivo em Cherr, demonstrando o apoio e carinho da população local para com o senegalês.

Apesar dos momentos difíceis, Cherr se sentiu em casa em Alegrete e decidiu ficar por aqui durante alguns anos. Em 2021, ele decidiu viajar para a Argentina, mas antes de retornar ao Senegal, sentiu vontade de matar a saudade de Alegrete esteve aqui por três dias e depois partiu para Touba, no Senegal. Segundo ele, ainda não tem uma previsão de quanto tempo ficará por lá, mas está muito feliz ao lado da família e ressalta que sente saudade de todos aqui.

Pais do skatista atropelado na zona leste dizem que o filho enfrenta um desafio a cada dia

Cherr é um exemplo de como a solidariedade e o respeito podem transformar a vida de uma pessoa. Sua presença em Alegrete deixou uma marca indelével na cidade e nas pessoas que tiveram a sorte de conhecê-lo. Desejamos que Cherr continue sendo feliz em sua terra natal, mas que jamais se esqueça de Alegrete, que sempre será sua segunda casa e logo retorne. Desde que saiu do Senegal em 2012, Cherr passou pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Passo Fundo e Rio Grande, mas foi no Baita Chão que ele permaneceu por mais tempo. De acordo com a conversa que o PAT teve com ele, por messenger, essa é a terceira vez que ele visita Touba.

Se inscrever
Notificar de
guest

0 Comentários
Comentários em linha
Exibir todos os comentários