Comandante do 12º BE Cmb esclarece fatos sobre possíveis agressões a militar que desapareceu há 10 dias

A meia noite desta quarta fecha o prazo para deserção.

militar exército
militar exército

Na tarde desta quarta-feira(3), o Comando da Unidade Militar entrou em contato com o PAT para veiculação da nota que esclarece a situação de acusação relacionada ao quartel.

Denúncias de que um jovem que serve no 12º BE Cmb Bld teria sofrido agressões no quartel e teria ficado com o corpo cheio de hematonas, foram esclarecidos pelo comando da Unidade Militar de Alegrete. Também há relatos de que oficiais desse quartel teriam enviado áudios à mãe do soldado com ameaças à integridade física do rapaz. O Comando da Unidade Militar destacou que ele saiu há 10 dias do quartel e a mãe informou que teria sido encontrado no Chuí, Sul do Estado, porém, até o momento o jovem não apareceu no 12º BE Cmb Bld.

Motorista bate em poste, capota e cai em bueiro na Rondon

Diante da repercussão do fato, o comandante do 12º BE Cmb Bld, Tenente Coronel Miguel Angelo Dalcin, emitiu nota sobre o ocorrido. Considerando os pedidos de esclarecimentos sobre supostas irregularidades quanto à prática de tortura por militares do efetivo profissional do 12º BE Cmb Bld, o Comando da Unidade informa o seguinte: “a situação teve origem na ausência do Soldado L.X, da 1ª Cia e Cmb Bld e o último dia que o militar cumpriu expediente neste Batalhão foi 20 de abril, de acordo com o comandante, além disso, o soldado estava ciente que o acampamento da instrução individual básica começaria no início do dia 24 de abril (segunda-feira). Nesta data, ele não se apresentou ao quartel e, à partir do dia 25, começou a contagem do prazo para a sua possível deserção, que expira nesta quarta-feira, à meia-noite.
Na noite do dia 2 de maio, recebemos a informação de que estaria sendo divulgada em, no mínimo, 3 (três) perfis jornalísticos do município de Alegrete, a notícia de que o Soldado X, do efetivo variável de 2023, teria sofrido agressões físicas dentro desta Unidade Militar, o que teria motivado seu desaparecimento.

Os agentes funerários estão presentes no momento mais difícil: a perda de um ente ou amigo querido


A mãe do Soldado teria entrado em contato com alguns blogueiros do município, informando que o seu filho não havia retornado ao 12º BE Cmb Bld, por medo de sofrer retaliações. Nas notícias foram colocadas fotos do corpo do soldado com diversos hematomas, os quais teriam sido causados por agressões feitas ao militar, supostamente, dentro do quartel. Tal fato não foi esclarecido, até o momento, devido à ausência dele.
Foi veiculado também, que o Setor de Aprovisionamento do Batalhão estaria infestado de ratos. Sobre isto, cabe esclarecer que o último procedimento de dedetização/desratização foi feito no mês de março do corrente ano e, adicionalmente, está agendado um reforço desse procedimento para a semana que vem, tudo com o objetivo de zelar pelos cuidados diários com a limpeza e a higiene do local.
Em consequência do exposto, o Comando do Batalhão irá instaurar um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar o caso em tela. A nota é assinada, neste dia 3, pelo Comandante do 12º BE Cmb Bld, Tenente Coronel, Miguel Angelo Guteres Dalcin.

A reportagem contatou o advogado da família, porém, até o momento, não obteve retorno.

Se inscrever
Notificar de
guest

0 Comentários
Comentários em linha
Exibir todos os comentários