
Foram 70 dias em que as famílias Riberio, Soares e Guterres se voltaram para buscar tudo o que foi possível para que o profissional, esposo, pai, avô, filho e irmão, Derly Ribeiro Soares, recobrasse a sua saúde e retornasse para casa. A sua chegada, no dia 9, foi motivo de lágrimas, sorrisos e muitos abraços, pois foram dias de fé, angústia, saudade e muita oração.
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Ele esteve internado na Santa Casa de Alegrete, quando chegou travado das costas, até descobrirem aqui que era uma bactéria e não sabiam onde havia se alojado. Por ajuda dos médicos Dr Alessandro Paim ( Alegrete) e do alegretense neurocirurgião, Vinicius Castro, que atua no hospital da PUC em Porto Alegre ele foi transferido e lá passou por dezenas de exames e fez o tratamento. Nesse meio tempo, no mês de abril, retornou a Alegrete e continuou o tratamento aqui na Santa Casa e, como estava debilitado, foi acometido por uma pneumonia e voltou ao São Lucas da PUC.

Durante todo esse tempo, a esposa professora Cleide Guterres, esteve de pé firme no Hospital em Porto Alegre, sempre confiante de que ele venceria. – Acredito que a doença vem, também, para que possamos entender muita coisa em nossas vidas e a dar valor a tantas situações que acontecem, no dia a dia, e não percebemos. Agradeço a Deus e a todos, pois só quem passa por momentos como esse sabe o quanto somos desafiados a crer e sermos fortes, enfatiza.
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– Eu fiquei tão mal que não conseguia pensar em nada. Fui daqui mal e urrava de dor, porém com o tratamento e dedicação de toda a equipe de médicos, enfermeiros e técnicos da Santa Casa de Alegrete e do Hospital a PUC
estou de volta à minha cidade, família e amigos, disse emocionado. Conta que a bactéria quase entrou no coração e se isso acontece ele não resistiria.

Derly comentou que ama Alegrete e que quando estava melhor, só pensava em voltar para casa, para a sua família, a mãe Juraci com 88 anos, seus netos aos quais ama demais. “Os amigos são bálsamo em nossas vidas e sei que eles sofreram e oraram por mim e peço a Deus que abençoe a cada um deles, citou. Estar de volta no meu “bolicho”, como ele chama sua empresa, na Rua Vasco Alves, e estar rodeado de gente que me ama não tem explicação, enfatiza. O tratamento continua e agora é continuar se cuidando, dizem os familiares.
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O fotógrafo aposentado, de 66 anos, tem uma gama de amigos em Alegrete que se abalaram com que ele passou. O irmão Vando Soares comentou que era tanta gente orando, e de tudo que é religião, que só agradecem, pois sabem do poder e força da oração.
