Expectativa de vida dos gaúchos aumenta, apesar da pandemia

No RS os municípios da Fronteira Oeste têm o menor índice de longevidade.

idosos em atividades físicas
idosos em atividades físicas

A expectativa de vida dos gaúchos cresceu em 2020, apesar da pandemia, aponta um estudo do Departamento de Economia e Estatística, da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (DEE/SPGG), divulgado na última terça-feira (26). No entanto, se não fosse a Covid-19, poderia ser ainda maior.

O levantamento aponta que a expectativa de vida ao nascer chegou aos 77,45 anos, um pequeno aumento em relação a 2021, quando a média foi de 77,26 anos.

A vida por um fio; tentativas de suicídio são frequentemente evitadas

No primeiro ano de pandemia, 9.241 morreram vítimas do coronavírus, segundo o DEE. Isto representou em torno de 10% do total de mortes em 2020.

As regiões Norte e Nordeste do RS têm a maior expectativa de vida no estado. Já os municípios da Fronteira Oeste têm o menor índice de longevidade.

Em média, as mulheres vivem sete anos a mais do que os homens. Para a população feminina, a expectativa de vida é de 80 anos e, para a masculina, de 73. Na avaliação da pesquisadora Marilene Dias Bandeira, vários fatores sociais influenciam para esta diferença.

“A mortalidade por causas externas, que são as causas violentas, homicídio e suicídio, acontecem 3,7 vezes mais entre os homens. Essa mortalidade afeta muito a expectativa de vida ao nascer, porque acontece quando a população é jovem, acontece entre os homens jovens”, explica.

Fonte G1- RS

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