
Vargas, uma figura querida na comunidade de Manoel Viana, faleceu na madrugada de 24 de setembro, depois de uma agressão que resultou em morte cerebral. O fato ocorreu em 17 de setembro, em via pública. Ele foi diagnosticado com morte cerebral em 19 de setembro, enquanto estava internado na UTI de Uruguaiana.
A família está enfrentando uma espera angustiante por justiça. Eles afirmam ter procurado a delegacia local, mas foram informados de que a investigação está aguardando laudos de Uruguaiana para prosseguir. “Até o momento, não houve nem ao menos a prisão preventiva, apesar de evidências claras da agressão nos vídeos disponíveis” – disse uma das filhas.
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Guilhermando deixou para trás uma grande família, incluindo seis filhos e cinco enteados, após a morte de sua esposa quando seus filhos ainda eram crianças. “Ele foi o alicerce da nossa família, um pai dedicado e honesto, conhecido por sua comunidade como um homem trabalhador que nunca fez mal a ninguém. Sustentou seus filhos trabalhando na lavoura de arroz e era respeitado por todos em Manoel Viana. Meu pai se recusou a abrir mão de nós quando várias pessoas estavam dispostas a nos adotar, quando nossa mãe faleceu e deixou uma “escadinha”. Sua morte violenta e sem sentido deixou nossa família devastada”- citou Nariele.









A delegada regional e responsável pelo caso, Daniela Barbosa, afirmou que o inquérito está em fase de conclusão e que compreende o sofrimento da família. Ela assegurou que o trabalho da Polícia Civil está em andamento e que em breve o caso será encaminhado ao Judiciário. Enquanto aguardam as últimas informações solicitadas ao hospital, a família de Guilhermando Vargas permanece em luto, clamando por justiça para o homem que foi tirado deles de forma tão brutal e injusta.
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“Meu pai nunca fez mal a ninguém. Ele era uma pessoa honesta e trabalhadora. Nunca imaginamos que seu último final de semana seria tão trágico”, disse um dos filhos de Guilhermando. Os filhos são Nariele, Jaime, Anderson, Janaina, Naraine e Araine. Já os enteados são João Manoel, Jacobe, Josue, Dário e Dalvo. Além disso , ele também deixou a esposa que era casado há 17 anos.