Famílias alegretenses oferecem lar temporário a crianças com vínculos familiares rompidos

Alegrete está virando referência na região para o Programa Família Acolhedora.

Família acolhedora

Atualmente o município tem 10 famílias habilitadas e 20 crianças, meninos e meninas, já foram acolhidas desde o início do programa, criado em 10 de Julho de 2018, através da Lei 5999.

O trabalho implantado pela secretária Iara Caferatti, de Promoção e Desenvolvimento Social, faz parte do plano de governo do prefeito Márcio Amaral, como forma de oferecer um lar temporário a crianças e adolescentes que tiveram os vínculos rompidos com as famílias originais, para evitar ou reduzir o tempo de abrigamento, até que uma solução definitiva seja encontrada – o retorno às famílias de origem ou a adoção por outras.

Ser de luz quando parte permanece iluminando outras paragens

O serviço é coordenado pela psicóloga do município Thaís Campos da Cunha Severo.
Antes, durante e depois do acolhimento, a equipe do Programa, formada por servidores da Secretaria de Promoção e Desenvolvimento Social do Município, acompanha as famílias e as crianças e jovens. “Atualmente existem 10 famílias habilitadas a acolher, e a ideia é ampliar esse número”, disse a secretária.

CAPACITAÇÃO EM PARCERIA COM O MP


Mas o trabalho não para por aí. No dia 20 de maio, no Palácio Ruy Ramos, a Secretaria de Promoção e Desenvolvimento Social, reuniu técnicas do programa e o Ministério Público para uma importante capacitação.

A promotora de Justiça, Luiza Trindade Losekann palestrou sobre ” O perigo no uso e (abuso) das telas na infância”. Na oportunidade, a promotora ressaltou os prejuízos causados pelo uso das telas – tabletes, celulares e a própria televisão – ao cérebro e ao desenvolvimento cognitivo das crianças.

Parte dos sonhos de alguém ficou perdido com um sapato branco na Praça Getúlio Vargas

“O MP sempre foi parceiro e a promotora Luiza Trindade Losekann nos auxilia em diversos processos de capacitação já efetuados com essas famílias hoje habilitadas. Estamos sempre melhorando nossa atuação em acolhimento. Pensando sempre no melhor para nossas crianças e adolescentes, que passam por uma fase tão fragilizada, necessitando do melhor acolhimento, carinho, atenção, adaptação e desenvolvimento com seus direitos preservados”, reconhece a secretária Iara.

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