Famílias insistem em invasões de áreas públicas; só ontem foram duas

Na manhã de quinta-feira(24), novamente foi realizada uma ação integrada entre Prefeitura Municipal de Alegrete, através da Secretaria de Infraestrutura, procurador do Município, Paulo Faraco, Guarda Municipal e Brigada Militar para retirada de famílias de duas ocupações, no Arroio Regalado e no bairro Maria do Carmo.

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O trabalho de desocupação iniciou na área do Arroio Regalado. Esta, foi a quarta vez, que a ação foi realizada. Desta vez,  apenas uma pessoa estava no terreno. A mulher que já possui histórico de outras ocupações se negou a sair do local. O Procurador interveio,  mas ela permanecia irredutível.

Mesmo com a patrola na área,  a mulher continuava no interior do barraco. Foi necessária retirada da mesma com apoio da Brigada Militar.  Posteriormente, ela foi levada à delegacia de Polícia por desobediência e resistência, onde foi confeccionado o registro.  Em outra ocupação, ela também, já havia assinado um Termo Circunstanciado,  segundo B.O.

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Na sequência, o mesmo grupo deslocou-se para área industrial localizada no bairro Maria do Carmo. De acordo com a Guarda Municipal,  no início da manhã havia cinco barracas, porém,  por volta das 10h30min, apenas uma estava na área.

Novamente ocorreu o diálogo do Procurador do Município, Paulo Faraco, com os ocupantes. Eles questionaram o trabalho e fizeram algumas ponderações.

Parte do grupo falou com a reportagem e alegou que a área teria que estar sendo utilizada por uma indústria e o prazo seria de três anos. O que, segundo eles, concluiu no último dia 18.

As pessoas citaram que todos pagam aluguéis e que necessitam de uma area para moradia.  Ainda de acordo com eles, vão respeitar o trabalho da Prefeitura em fazer a retirada,  no entanto,  assim que a ação concluísse iriam retornar.

“Não vamos sair, eles vão retirar e vamos voltar” – comentou uma das ocupantes que também comentou que eles estão dormindo na área. A demarcação que eles fizeram seria para contemplar 32 famílias.

Também apontaram que há uma casa no terreno,  a única que restou da reintegração de posse que ocorreu no ano de 2016.

Nesta segunda investida, apesar da argumentação de todos, a saída foi pacífica.