Frente Socialista de Alegrete protesta e quer vacinação imediata e para todos

A Frente Socialista de Alegrete, formada pelo PSOL, PCB e RP produziu uma carta de repúdio em relação à lenta imunização da Covid-19.

No manifesto, os partidários alegam descaso com as vidas demonstrado nas ações das autoridades brasileiras, confirmado pelas mais de 330 mil mortes causadas por uma doença que tem como antídoto a vacina. Eles sustentam que a vacinação deveria ser imediata e para todos.

Segundo consta a nota: Deliberadamente, o governo Bolsonaro apostou na contaminação, pois precisa do silêncio das ruas. A inércia e colaboração das demais esferas e poderes afrontam a “inviolabilidade do direito à vida”, defendido arduamente pela maioria dos trabalhadores da saúde. Não se observa cobrança efetiva por vacinação universal e sim, cumprimento de morosa tabela e, em muitos casos, com negligência no processo.

 

Nosso papel é exigir o cumprimento da Constituição, em especial, do art. 6º: “São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados”.

A Frente Socialista de Alegrete entende que cabe ao poder público fazer o levantamento das necessidades da população para, além do auxílio emergencial, executar políticas públicas para atendê-las. Para a Frente, em Alegrete, a Prefeitura teria esta responsabilidade.

A nota ainda protesta quanto às ações esperadas, como o auxílio emergencial, com urgência, e condizente com as necessidades familiares, distribuição de cestas básicas, atendimento médico e garantia de acesso aos remédios, restaurante popular e distribuição de refeições, agasalhos, garantia de moradia e aluguel social. Retorno das aulas presenciais somente com vacina e vacinação já para todos.

Os partidários esperam da Câmara de Vereadores capacidade política para fiscalizar a prefeitura, já que conforme o documento, o Legislstivo tem tido uma passiva participação em relação à vacinação e que cobre agilidade e responsabilidade.

Eles lembram as 500 doses perdidas e exigem políticas públicas para atender os direitos constitucionais de todos os cidadãos.