Caminhando descalço por vários quilômetros, ele chegou à frente da igreja e, de joelhos, expressou sua gratidão a Deus por guiar seus passos.
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Matteus, que recentemente ganhou destaque como participante do programa Big Brother Brasil 24 (BBB24), revelou que sua fé sempre foi uma parte essencial de sua vida. “Do início ao fim, o que nos move é a fé. Meu filho está cumprindo sua promessa e honrando suas raízes”, compartilhou sua mãe, Luciane Amaral, enfatizando a importância desse aspecto na vida dele.
Matteus faz carreteiro com língua de boi no BB24
Desde sua infância, a fé sempre esteve presente na rotina de Matteus. Suas orações são um ritual diário e sua conexão espiritual com a divindade era evidente para aqueles que o conheciam bem, e sua jornada no BBB24 não foi diferente.
Quando ousei elencar as virtudes atávicas do gaúcho, devido e em face do “fenômeno” Matteus, esqueci, no comentário anterior, da fé, implícita no caráter do nosso povo desde os Sete Povos das Missões Jesuíticas, que precedeu, em muito, as motivações políticas que ensejaram a Revolução Farroupilha (1835-1845), onde foi gestado o caráter deste povo. E não é que o Matteus a edita – a fé – nesse dele e nosso momento lindo! A pé, ao longo de centenas de metros! a fim de agradecer pela realização dessa etapa de sua vida. Agradecer, pois tem sido um cara grato pelo que tem recebido do Universo, cuja conspiração, então, não tem sido por acaso. Não tem sido em vão.
Não nos enganemos, a fé que nos move é algo que nos é implícita: “Do começo ao fim… desde criança…” Eis o recado da grandeza que a simplicidade encerra aos arrogantes e pretensiosos descabidos, aos depressivos e desalentados!
Aonde “vai parar” esse moço, esse guri, já nosso Embaixador Honorário da Mais Gaúcha, como suscitado no comentário anterior? Provocando, provocando!
Não vai parar, vai realizar muito em prol de si e da comunidade, pois vai manter a pegada que vem desde guri, quando meditava no lombo cavalo, espécie que aprendeu a amar; enfim, seguir o rumo do seu próprio coração, pois há de crescer e se desenvolver e edificar e durar que nem as pedras mouras do Inhanduí.
Certa feita, um futebolista reconhecido mundialmente, ao se envolver e também, convenhamos, ao envolver uma jovem, desesperada, em Paris, em face do argumento dela, disse: “Só ama quem conhece”. Pronto!
Matteus tem feito, durante sua bendita vida – e todos lhe agradecem pelo exemplo de abnegação e de resiliência em face de tudo que lhe tem acontecido (inerentes a todos nós, indistintamente), e de fé em sua existência neste plano – nada mais do que observar: “Prepara-se um acontecimento pensando-se em torno dele.”
Bah, tchê! me estendi.
Álvaro Cunha.