
A música sempre fez parte da vida do alegretense Gil Chaves. Influenciado desde os primeiros passos pelo pai, músico multi-instrumentista Orlando Alves conhecido como Pipoca (In memoriam), e para completar a mãe Vera Regina Chaves cantora de rádio (na época de ouro) , fez com que ele seguisse o legado.

Começou cedo na carreira musical. Como ele mesmo diz – é uma longa história. Também pudera, com 6 anos já acompanhava Seu Orlando em ensaios, tocando nos Carnavais, até quando Seu Pipoca tocava a marcha nupcial em casamentos na igreja. “Imagina, era ao vivo, isso tudo, me enraizou memórias, e me tornou o que sou hoje”, se emociona Gil.

Em 1999, ele iniciou a tocar profissionalmente na extinta casa noturna, no Planeta 21, com a dupla Léo e Júnior. Na época teve como mentor e professor Claudio Aquino, com quem diz que aprendeu o que sabe hoje. “Ele me ensinou como conduzir um baile”.
Já na virada dos anos 2000, Gil se aventurou em outros estilos musicais, fazendo parte do grupo de pagode Jeito Moleque, do seu amigo Alexandre Rosa.
Também nessa época, tocou com a banda MIS B (Pop Rock), onde conheceu vários músicos que até hoje, tem uma grande estima.
Gil fez uma participação com a banda Alegretchê de Soel Oliveira no União Operária. Participou de vários FAC, sendo campeão junto ao músico Paulo Duarte em 2019.



Antes, em 2003, por meio de um convite do Claudio Aquino, integrou o trio “Os Bandoleiros”, onde teve o primeiro contato com gravadora no trabalho do CD do Trio. Juntos, eles tocaram em vários lugares da cidade, em especial no clube SDV, foi onde Gil aprendeu a tocar bailes por cinco horas seguidas, invadindo madrugadas.





Foi em 2007, quando começou a tocar na pizzaria Dom Lagarto como tecladista para outros cantores, e por incentivo do proprietário Francisco, começou a cantar também. Fez amizade com Luciano Lobins, e formou dupla, e uma banda de forró, a Forró Vida Loka no ano de 2010.
Entre a Dom Lagarto e as noites alegretenses, Gil foi convidado por Maurício Baialarde para compor a banda Puro Malte, aumentando ainda mais seu círculo de amizades.
O músico relembra a participação na grande festa do Clube do Brega da Nativa no Clube Juventude, junto a banda Sulwingueira do Giovane Sentena, no estilo gaúcho.
Em março de 2012, o empresário Francisco da Dom Lagarto efetivou como músico fixo da casa, residente há 18 anos, tornando Gil um dos raros (se não o único) músico CLT da região, sendo 13 anos fixo.

O título da reportagem “CLT”, origina-se da trajetória de Gil. São 4 anos aleatórios mais 3 anos tocando na casa com os bandoleiros, onde totaliza 20 anos de Dom, na qual hoje é funcionário com carteira assinada.

Ele já acompanhou vários colegas músicos da cidade, participou da Corrente do Bem da Nativa FM em 2024 e 2025, cantando no estúdio da 105.9. Já são 26 anos de carreira, do músico que com orgulho vive da música. Esse é o Gil Chaves da noite da Dom.



Fotos: acervo pessoal