Suspeito de ter cometido o crime é o padrasto, que já está preso. Segundo a delegada, o documento reitera o pedido de prisão preventiva da mãe do menino, em decorrência de omissão.
A Polícia Civil concluiu e entregou à Justiça o inquérito sobre a morte de um menino de 2 anos, que teria sido espancadoem Encruzilhada do Sul, no Vale do Rio Pardo, interior do Rio Grande do Sul. O caso ocorreu no dia 5 de dezembro.
O padrasto, de 32 anos, é suspeito de ter cometido o crime. Ele está preso.
Segundo a delegada, a conclusão do inquérito reitera o pedido de prisão preventiva da mãe do bebê, alegando que ela tinha conhecimento das agressões constatantes e foi omissa. O pedido de prisão da mulher tinha sido negado anteriormente pelo Judiciário, embora tivesse um parecer favorável do Ministério Público.
A investigação da polícia apontou que tanto a vítima, como o irmão de cinco anos, sofriam de violência doméstica. Por isso a mãe foi indiciada por tortura e homicídio qualificado. Além disso, o inquérito pede a manutenção da prisão do padrasto, que se encontra no presídio de Encruzilhada do Sul.
O caso
A mãe disse ter encontrado o filho no berço onde dormia com sinais de espancamento, na tarde da quarta-feira (5). Ela levou a criança até o Hospital Santa Bárbara, mas ele já chegou sem vida.
“É realmente um caso que nos choca”, diz a delegada Raquel Schneider, responsável pela investigação. “Ela nos deu um depoimento inicial um pouco confuso, talvez em um aparente estado de choque, dizendo que ela tinha tomado uma medicação e dormido. E quando ela acordou, encontrou o bebe desfalecido no berço”, explicou.
Segundo o hospital, o menino já tinha sido levado para lá em outra ocasião, com a perna quebrada. O diretor da instituição, Celso Teixeira, afirma que o caso deixou funcionários abalados. “Eles não estão em condições de atender. O caso foi realmente inédito, nunca tínhamos visto tamanha atrocidade com um bebe”, disse.
Fonte: G1
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