Uma família da Rua Gaspar Martins relata que na casa ao lado há uma aglomeração deles e que frequentemente aparecem morcegos no corredor da casa e nos fundos do pátio. “Pior que isso é o cheiro que exalam”, comentou Denise Aurélio. “A gente não sabe a quem se dirigir e o que fazer.”
Há também relatos de moradores de prédios na General Sampaio e nas ruas Coronel Cabrita e Joaquim Nabuco. Na última rua mencionada, a moradora Denise Favero se depara diariamente com morcegos nas sacadas do prédio.
Enquanto houver esperança e solidariedade, a família de Cecília vai continuar lutando
A reportagem entrou em contato com o setor de Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde, bem como com o médico veterinário Carlos Humberto Conceição. Ele confirmou a presença de morcegos e explicou que amostras foram enviadas para o Laboratório Estadual, resultando na identificação de que são insetívoros ou frugívoros. O veterinário relatou que vem monitorando a situação há três anos e orientou que os morcegos podem ser afastados com produtos de cheiro forte, como formol, para que saiam dos telhados ou outros locais. Ele esclareceu que, do ponto de vista ambiental, os morcegos não podem ser abatidos.
Nesse caso, os morcegos não representam perigo para as pessoas, afirmou o veterinário, acrescentando que o objetivo de seu setor é preservar a saúde pública por meio da fiscalização dos prazos de validade dos alimentos, dos locais que os preparam e vendem, das farmácias e dos serviços públicos. Até o momento, não temos a responsabilidade de capturar morcegos, esclareceu.
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