Já está com o MP inquérito sobre a morte de Dienifer Gonçalves

Em contato com a Delegada responsável pelo caso, Fernanda Mendonça, da 1ªDP e DPPA de Alegrete, na tarde de ontem(28), a informação foi de que o inquérito policial, em decorrência da morte da jovem Dienifer Aranguiz Gonçalves, já foi enviado ao Ministério Público, ainda na semana passada.

Dienifer
Dienifer

A Delegada destacou que houve uma solicitação do MP, embora, ainda haja uma diligência que continua em andamento e deverá ser entregue posteriormente. A conclusão, de acordo com a Polícia Civil, reitera o que já tinha sido indicado no dia da morte da jovem que ela estava grávida de seis meses, que Dienifer, cometeu suicídio.

À época, o Delegado responsável, era Maurício Arruda. Dienifer Gonçalves estava grávida de uma menina aos 18 anos.

Durante este ano, que a família aguardava uma solução, tanto o pai como a mãe de Dienifer, assim como amigos e familiares, questionavam se a causa realmente teria sido suicídio. Para eles, a jovem estava muito feliz e não teria motivos para tirar a própria vida. Diante de algumas situações envolvendo o companheiro, naquele período, levantou-se a possibilidade de que ela poderia ter sido assassinada.

Leia Mais: Família e amigos pedem justiça pela morte de jovem, grávida, encontrada pelo pai

No dia 10 de maio completou um ano que ela foi encontrada pelo pai, sem vida, com uma corda no pescoço, no apartamento que residia, à época com o companheiro, entretanto, outras situações levaram a família a suspeitar de que Dienifer poderia ter sido assassinada.

Para se compreender a situação é necessário relembrar alguns fatos, como o de que Adelino Lopes Gonçalves, pai de Dienifer, foi o primeiro a encontrá-la sem vida.

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Desde as outras entrevistas, ele citou que naquela manhã deparou-se com mensagens, no celular, que supostamente teriam sido enviadas pela filha, contudo, a forma da escrita o deixaram intrigado, pois não havia semelhança com as mensagens que a filha escrevia.

Ao procurar o PAT, Adelino foi taxativo em dizer que vive um sofrimento sem fim. ” Eu desmaiei e não tive forças ao me deparar com a minha filha de joelhos com uma corda no pescoço, sem vida. Eu a perdi e perdi minha neta – não há como mensurar essa dor que é ainda maior por todas as interrogações que existem sobre o caso”- completou.

Adelino quase não consegue falar sem se emocionar. Ele relembra que os vizinhos comentaram sobre uma briga que ocorreu, além de que o companheiro de Dienifer teria informado que havia ingerido medicamentos, porém, conforme detalhes passados pelo IML da capital do Estado, exames apontaram que ela teria feito uso apenas de uma aspirina.

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Depois, de encontrar a filha sem vida, Adelino acionou a Brigada Militar e, logo na sequência, a polícia localizou o companheiro, que estava em um hotel. No dia, ele confessou que tinha enviado as mensagens, pois estava de posse do celular de Dienifer. Ambos aparelhos foram apreendidos no dia” – recorda.

Atualizando:

O PAT entrou em contato com o MP, e recebeu a seguinte resposta:

O Ministério Público não pode se manifestar por enquanto, pois o caso ainda está em fase de investigação. O MP irá requisitar outras provas à Delegacia de Polícia e aguardar a juntada ao inquérito de resultados de perícias que estão pendentes. 

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Jussara

QUE A JUSTIÇA ACONTEÇA PARA ESTE CASO.