O réu, cujo nome não foi divulgado, enfrentará 25 anos e 8 meses de prisão em regime fechado pelos atos hediondos que cometeu.
O julgamento, sob a presidência do Juiz de Direito Rafael Echevarria Borba, teve início pela manhã e concluiu no início desta tarde, deixando uma clara mensagem de repúdio à violência e à barbárie. O réu foi imediatamente detido após o veredicto.
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A condenação veio como resultado do crime de homicídio qualificado por motivo fútil, com a qualificadora do meio cruel sendo considerada como agravante na determinação da pena. De acordo com a denúncia apresentada, o réu tirou a vida de Romão Barboza Godoy utilizando uma barra de ferro, desferindo vários golpes na cabeça da vítima. O motivo por trás desse ato chocante? Uma dívida aparentemente trivial de R$ 80,00 que a vítima devia ao acusado. Este valor era referente aos serviços prestados pelo réu e sua companheira na manutenção da residência de Romão, onde também residiam, localizada no bairro Saint Pastous, em Alegrete. O crime ocorreu entre os meses de abril e maio de 2005.
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Após o homicídio, o réu, de forma ainda mais grotesca, esquartejou o corpo da vítima e o enterrou dentro da própria casa. O corpo permaneceu oculto por dois anos até que o réu, em uma tentativa macabra de esconder seus crimes, transferiu os restos mortais para uma cova na parte externa da propriedade. Foi somente nesse momento que o enteado do acusado tomou conhecimento dos fatos, desencadeando uma investigação que finalmente revelou a terrível verdade por trás do desaparecimento de Romão.
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O desfecho desse julgamento serve como um lembrete sombrio dos horrores que podem ser infligidos quando a ganância e a crueldade se sobrepõem à humanidade. A justiça foi feita para Romão Barboza Godoy e sua memória, junto com a dor que sua perda causou aos entes queridos, agora encontra algum alívio com a condenação do culpado.
Com informações: Sabrina Barcelos Corrêa