Mãe, cuja filha foi vítima de sérios ataques e exposição em rede social, faz um alerta aos pais

Uma mãe em Alegrete fez um desabafo que serve de alerta para todas as famílias.

Em meio a uma experiência pessoal angustiante, ela entrou em contato com a reportagem do PAT e destacou os estragos psicológicos causados pelos adolescentes nas redes sociais, um fenômeno alarmante que está se tornando cada vez mais comum.

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“Ocorreu com minha filha, estamos tratando, inclusive vamos precisar de auxílio psiquiátrico”, revela a mãe, cuja identidade foi preservada. No entanto, sua principal preocupação repousa nas crianças que sofrem em silêncio, aquelas que não compartilham seus tormentos com os pais. “E, às vezes, quando os pais tomam ciência, o estrago já está feito”, lamenta.

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O foco de sua indignação são as páginas de fofocas, frequentemente administradas por adolescentes, que propagam mensagens de ódio e expõem suas vítimas enquanto protegem os agressores. “É assustador! Eles falam o que querem de quem bem entendem, como se a internet fosse terra de ninguém. Sentem-se protegidos para agredir por trás dessas páginas”, afirma a mãe, visivelmente perturbada pela situação.

O alerta mais contundente que ela emite é para os pais. “Seu filho pode estar sofrendo agressões, sendo o agressor ou até mesmo o intermediário dessas agressões (dono da página em que esses absurdos são postados)”, adverte. Ela observa que, ao examinar as páginas de fofocas, é chocante perceber que as pessoas envolvidas são predominantemente pré-adolescentes, crianças que estão sendo expostas a esse tipo de crueldade on-line.

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“Acho que o monitoramento por parte dos pais deveria ser maior. É crucial investigar profundamente o que seus filhos fazem nas redes sociais”, ressalta. Seu desabafo serve como um lembrete doloroso de que a segurança e o bem-estar das crianças estão em jogo, e é essencial que as famílias estejam atentas aos perigos das redes sociais, onde a linha entre brincadeiras inofensivas e bullying devastador muitas vezes se torna tênue demais.

Este incidente em Alegrete destaca a urgência de uma reflexão coletiva sobre a necessidade de orientação e supervisão rigorosa por parte dos pais, bem como medidas para coibir o comportamento prejudicial nas plataformas digitais. As palavras da mãe ressoam como um alerta grave em um mundo onde as redes sociais, apesar de suas inúmeras vantagens, também podem ser terreno fértil para crueldades e traumas que podem deixar cicatrizes duradouras na vida dos jovens.

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