Marlene Feijó deixa um grande legado: retidão, devoção à eduçação e muito conhecimento

Alegrete perdeu na noite de ontem(16), vítima da Covid-19,  a professora dedicada à causa da educação, Marlene Feijó, aos 75 anos.

Por onde passou, com um currículo extenso de feitos e ações que orgulham toda comunidade alegretense, a educadora e mestra é uma das maiores referências da língua portuguesa no Município.

 

No ano passado pela bancada do PP a professora Marlene Feijó, com larga ficha de serviços prestados à educação, política e comunidade, foi Mulher Cidadã de 2020.

A história da professora é de envolvimento intenso em vários segmentos. Educadora, poetisa, amante da vida, da arte, cultura, política e esportes.

Entre muitas distinções, a mestre foi uma das mais conceituada professora de Latim na Urcamp.

Já em 2019 a professora Marlene Feijó, que também era carnavalesca, ministrou aulas gratuitamente na alfabetização de adultos na Vila Nossa Senhora da Conceição nas dependência da Igreja Quadrangular cedida pela pastora Flordeliz Marques se deslocando pelo transporte Urbano.

Vereador e médico Glênio Bolsson escreveu: Perdemos a Professora Marlene Feijó, muita força, luz, fé, união e amor nesse momento terrível aos familiares. Fica a certeza da missão cumprida, muito bem cumprida, deixando um maravilhoso legado de valores, na família, na educação, na política, na vida das pessoas e nosso cotidiano. “Foi um prazer conhecê-la professora, foi um prazer sua amizade que me fez melhor como pessoa e cidadão. Muito obrigado Professora Marlene, tenho certeza que está ao lado de Deus .” – concluiu.

 

Já a professora Giciéli Bárua a homenageou: Marlene Feijó foi minha primeira professora na faculdade! Foi minha professora de Latim!
Com ela aprendi a amar a língua materna! Com ela aprendi a avaliar redação! Com ela aprendi caminhos didáticos! Com ela aprendi…aprendi…aprendi…
Sempre pude agradecê-la pessoalmente, mas hoje manifesto minha gratidão publicamente! O céu torna-se mais inspirador a partir de hoje!” – finalizou.

Na sequência mais uma das centenas de mensagens foi do sobrinho Rildo Peres que escreveu:

Faleceu a irmã do meu pai, Marlene Peres Feijó, Marlene, Tia Né, Né ou ainda Tia pasta, uma mulher maravilhosa que sempre esteve à frente do seu tempo. Desde cedo batalhou pela educação das suas irmãs e irmãos. Referência na família de como ser íntegra, competente e fora do comum.
Lembro nas minhas tantas idas ao Alegrete dela sempre com uma pasta e sempre correndo, trabalhando e auxiliando várias gerações de alegretenses na busca do conhecimento. Meus sentimentos para toda a família” .

O jornalista, Paulo Berquó colaborou com o PAT e citou:

Marlene foi professora de Língua Portuguesa e Literatura por muitos anos no IEOA . Também no curso de Letras da Urcamp. Lecionou também no CDC e no Raymundo. Viúva de Jabes Feijó é mãe de Gabriel Feijó e avó da Valentina e do Inácio.

“Ela também foi secretária de Educação no Governo Jardim e Secretária de Turismo, no Governo Pillar. Publicava regularmente nos jornais locais, crônicas e poesias. “Mulher de opiniões fortes, polêmica que não se furtava aos debates. Expert em Literatura Brasileira” – comentou.

 

Já o amigo José Airam Balaiard descreveu:

Minha querida amiga Marlene Feijó, tua alegria e empatia estarão sempre conosco. Esposa, mãe, avó, esteio na relação familiar, educadora, poetisa, amante da vida, da arte, cultura, política, esportes e especialmente uma parceira dos amigos! Deixarás uma grande lacuna em nossos corações e na tua Terra! Que Deus a receba em sua luz! Abraço fraterno em todos os familiares e amigos.

Flaviane Antolini Favero