
A ação policial foi conduzida com base em um mandado de prisão preventiva, emitido pela comarca de Alegrete, e coordenada pelo Delegado Ewerton Melo, juntamente com os policiais do setor de investigação. O indivíduo foi localizado em sua residência, situada na região central da cidade, e encaminhado para exames médicos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), antes de ser encaminhado para o Presídio Estadual de Alegrete.
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Inquérito Policial
A Delegacia de Polícia de Alegrete encaminhou ao poder Judiciário, em 25 de março, o inquérito policial relativo ao caso, resultado de uma investigação minuciosa que teve início logo após o acidente. Desde então, os policiais civis empreenderam esforços para identificar o veículo e seu condutor, bem como reunir todas as informações necessárias para esclarecer os detalhes do ocorrido.
No mesmo dia do acidente, o veículo envolvido foi localizado e apreendido, o que permitiu a identificação do motorista responsável pelo atropelamento. Diante da gravidade dos fatos, foi solicitada e deferida a prisão preventiva do autor. Ele foi detido após prestar depoimento na delegacia de polícia em 23 de fevereiro, sendo posteriormente liberado por decisão judicial por meio de um habeas corpus.
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Na sequência, durante o processo de atuação, à época, da Delegada Fernanda Mendonça, entendeu-se que havia indícios suficientes da prática de homicídio doloso com dolo eventual, quando o autor assume o risco de matar, entendimento esse que foi adotado desde o pedido de prisão do motorista do veículo. Segundo apurações, além de estar em alta velocidade, o condutor estava sob efeito de bebidas alcoólicas durante a noite e madrugada anteriores ao acidente. Além disso, não prestou socorro à vítima e fugiu do local, abandonando o veículo distante de sua residência.
Com base nas investigações, o autor foi indiciado por três crimes: homicídio doloso qualificado consumado, omissão de socorro em razão de acidente de trânsito e fuga do local do acidente, conforme previsto no Código de Trânsito Brasileiro. O inquérito agora segue para apreciação do Ministério Público.