Mu, a variante colombiana dribla a proteção das vacinas e já está presente em 40 países; no Brasil chegou durante a Copa América

O novo coronavírus, chamado, cientificamente, de SARS-CoV-2, já vitimou mais de 4,5 milhões de pessoas no mundo.

Mu, a variante colombiana dribla a proteção das vacinas e já está presente em 40 países; no Brasil chegou durante a Copa América
Mu, a variante colombiana dribla a proteção das vacinas e já está presente em 40 países; no Brasil chegou durante a Copa América

Estados Unidos, Índia e Brasil são os países que lideram a triste classificação dos que mais possuem mortes pelo vírus. Apesar de os casos estarem diminuindo e, consequentemente, as mortes, precisamos estar atentos ao surgimento de novas variantes do coronavírus.


Atualmente, as principais variantes são: a Alfa, a Beta, a Gama e a Delta. Elas são chamadas de variantes de preocupação (VOCs, na sigla para o termo em inglês), pois, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), são mais transmissíveis e mais propensas a escapar da imunidade adquirida, seja por vacina, seja por infecção natural. Além disso, podem ocasionar casos graves de Covid-19.

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Recentemente, a OMS começou a monitorar outra variante do SARSCoV-2. Trata-se da variante Mu, que possui diferenças genéticas em relação a outras variantes conhecidas e que está causando infecções em vários países.
Dessa forma, pode representar uma ameaça à saúde pública. As autoridades sanitárias esperam que a Mu não seja classificada como uma VOC que, como explicado anteriormente, se refere às variantes de preocupação, as quais são mais perigosas e transmissíveis.


Uma das características que tornam a variante Mu diferente das outras é que ela tem o que a OMS chama de “constelação de mutações que indicam propriedades potenciais de escape imunológico”. Resumindo, tem a marca de ser potencialmente capaz de driblar a proteção das vacinas existentes. A Mu já foi detectada em 40 países. Estima-se que hoje ela seja responsável por apenas 0,1% das infecções em todo o mundo.


Percebe-se que os casos dessa variante têm sido mais recorrentes na Colômbia. Análise de amostras de coronavírus apontam que 39% dos casos detectados nesse país foram da Mu. Além dela, há outras quatro variantes sendo
monitoradas pela OMS: Eta, lota, Kappa e Lambda, mas, até o momento, nenhuma delas foi classificada como VOC.
A alta incidência de casos contribui para o aparecimento de mutações do vírus da Covid-19. Já foram encontradas milhares de pequenas modificações, as quais a maioria tem consequências mínimas. No entanto, em alguns casos, as mutações levam a novas variantes, que é quando o vírus muta de uma maneira que ele consegue sobreviver e se reproduzir. Essas variantes podem se tornar o tipo dominante.

Por: João Baptista Favero Marques

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