Com as mudanças bruscas de temperatura nos últimos dias, em que saímos de zero grau, no último final de semana, para perto dos 30ºC, na quarta-feira, quem mais sofre é a saúde das pessoas. O sistema respiratório geralmente é o mais afetado.
Nos dias em que antecedem a primavera, em setembro, além da temperatura e a floração, aumentam as alergias respiratórias como rinites que causam espirros, coceira no nariz e nos olhos. Aqui, em Alegrete , são centenas de pessoas que sofrem com estas alergias e usam algum tipo de medicação para amenizar os sintomas.
Um dos cuidados básicos para se evitar o novo coronavírus é não tocar nos olhos, nariz e boca. Porém, quem tem rinite isso se torna muito difícil. Uma das saídas para controlar as crises é usar antialérgicos e evitar o que pode provocar a alergia.
As máscaras que devem ser usadas sempre que as pessoas saírem à rua devem ser bem lavadas, porque qualquer sujeira ou substancias que tiver nela podem, também desencadear a reação alérgica.
E em tempos de pandemia, devido a isso, se torna ainda mais necessário os cuidados para evitar que estas alergias se tornam uma gripe mais forte ou outros problemas e necessitem das pessoas irem ao médico.
Quem sofre de asma, bronquite, sinusite, rinite e outros problemas respiratórios sabe como os efeitos dessas alergias podem impactar a qualidade de vida. Embora elas sempre acabem aparecendo – com maior ou menor intensidade em determinadas épocas do ano e fases da vida –, conhecer os seus sintomas, causas e tratamentos é importante para lidar com as alergias respiratórias da melhor maneira possível.
Afinal, o que são alergias respiratórias?
Alergia é um tipo de reação, mais ou menos intensa, provocada por elementos presentes no ambiente. Quando afeta o sistema respiratório, leva o nome de alergia respiratória.
Fonte: g1.com.br – com informações da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia
Quais os tipos de alergias respiratórias mais comuns?
Bronquite, sinusite, rinite e asma são alguns exemplos de alergias respiratórias mais comuns. A rinite, por exemplo, afeta cerca de 10% da população adulta mundial. No Brasil, estima-se que a rinite afeta 30% da população, segundo dados da OMS.
Quais são as causas das alergias respiratórias?
As alergias nada mais são que uma reação “exagerada” do organismo à presença de algum elemento. Pode ser desde ácaros (a causa mais comum) a fungo, pêlos ou saliva de animais, tintas, pólen, enfim: qualquer substância que provoque esta reação intensa no organismo. Estas partículas, chamadas de alérgenos, podem encontrar-se no ar, e ao entrar em contato com o organismo da pessoa alérgica, provocam os problemas respiratórios.
Quais são os sintomas das alergias respiratórias?
Os sintomas das alergias respiratórias podem surgir isoladamente ou combinar-se entre si. Os sintomas mais frequentes nas alergias respiratórias mais comuns são:
Rinite
- Coceira no nariz, que pode estender-se aos ouvidos, olhos céu da boca, garganta (faringe)
- Entupimento nasal, de um ou ambos os lados
- Espirros
- Coriza abundante, geralmente de cor clara
- Coceira nos olhos, nas conjuntivas, com presença de lacrimejamento e vermelhidão – o que é conhecido comumente como conjuntivite alérgica
- O ouvido parece estar “tapado”, de um ou ambos os lados
- Dor de cabeça
- Sonolência
- Irritabilidade
Asma
- Falta de ar
- Tosse
- Sensação de aperto no peito
- Chiado
Bronquite
- Tosse, com presença ou não de catarro
- Cansaço
- Dores no peito
- Falta de ar
- Dificuldade para dormir
- Febre
- Sensação de aperto no peito
Sinusite
- Dores localizadas atrás dos olhos, nos seios da face, testa, ouvido ou generalizada pelo rosto
- Dor de cabeça
- Pus
- Nariz congestionado e respiração pela boca
- Febre
- Dores pelo corpo
- Dor de garganta
- Dificuldade para dormir
- Nariz gotejando
- Otite
- Perda da sensação de olfato
- Perda da sensibilidade no rosto e na cabeça
Com informações do site Doctor med