Pelo terceiro mês consecutivo, Alegrete tem saldo negativo na geração de emprego

Em Alegrete, o setor que mais ocorreu desligamentos em junho foi na atividade de serviços. De 58 admissões, 70 postos de trabalhos foram cessados.

A retomada da economia está dando seus primeiros passos com o retorno dos cidadãos ao mercado de trabalho. É o que mostram os dados do Caged (Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados), divulgados pelo Ministério da Economia. 

Num ritmo ainda longe do ideal, o município de Alegrete entrou no terceiro mês do ano com saldo negativo de empregos com carteira assinada. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgados no último dia 29, a cidade mais demitiu do que contratou.

Em junho, foram 204 admissões contra 216 desligamentos, totalizando um saldo negativo na geração de empregos de 12 postos de trabalho cessados.

No mês de abril, o município havia fechado também no negativo com menos 27 empregos formais com carteira assinada. Em maio foram encerrados 63 postos de trabalho formais.

Em Alegrete, o setor que mais ocorreu desligamentos em junho foi na atividade de serviços. Para 58 admissões, 70 postos de trabalhos foram cessados. Logo em seguida vem o setor industrial, onde foram criadas 26 vagas e desligados 36 contratos de trabalho formal.

No ramo de construção, foram registrados 8 admissões e 11 desligamentos. O comércio e a agropecuária ficaram com saldo positivo quanto à geração de empregos. No comércio alegretense, foram admitidos 95 e desligados 93. Já no setor agropecuário, o saldo foi superior. De 17 postos de trabalhos criados, apenas 6 foram encerrados.

A 3ª Capital Farroupilha no entanto, permanece com saldo positivo no acumulado do ano. São 1.475 admissões contra 1.422 desligamentos, saldo positivo de 53. O resultado dos últimos 12 meses, ou seja, de julho de 2020 a junho 2021, também é positivo de 116. Foram 2.731 admissões e 2.615 desligamentos.

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Especialistas acreditam que a recuperação do mercado de trabalho no País retomou o ritmo em junho e fica evidente com o segundo melhor resultado mensal do ano, perdendo apenas para fevereiro. O Ministério da Economia divulgou os dados de junho do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), onde foram criadas 309.114 novas vagas de trabalho formal no país. 

Resultado de 1.601.001 contratações e 1.291.887 demissões, o número é 41,1% maior que as mais de 276 mil vagas abertas em maio. Também é o melhor resultado para meses de junho em toda a série histórica do novo Caged, iniciada em 2010.

Todas as regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego, sendo que houve aumento de trabalho formal nas 27 unidades da Federação. Em termos relativos, dos estados com maior variação em relação ao estoque do mês anterior, os destaques são para o Piauí, com a abertura de 4.597 postos, aumento de 1,5%; Alagoas que criou 4.651 novas vagas (1,36%); e Maranhão, com saldo positivo de 6.745 postos (1,31%).

Os estados com menor variação relativa de empregos em junho, em relação a maio, são Rio Grande do Sul, que teve criação de 11.446 postos, aumento de 0,44%; Bahia, com saldo positivo de 7.604, alta de 0,43%; e Sergipe, que encerrou o mês passado com mais 1.107 postos de trabalho formal, crescimento de apenas 0,41%.

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Leonel

Mas e a reforma da CLT não ia gerar mais empregos ?