População lotou médios e grandes supermercados na quinta-feira; em alguns formaram-se extensas filas

A quinta-feira Santa, véspera de feriado de Páscoa, teve grande movimentação de pedestres  no centro de Alegrete. Apesar das restrições impostas pelas autoridades em função da pandemia de coronavírus, a maioria das ruas de comércios estavam cheias.

Mas, além do movimento no comércio não essencial, um dos locais que mais registrou fluxo e grande concentração de pessoas foram os supermercados. Desde a manhã de ontem(1°), foi necessário o controle do acesso dos clientes nos estabelecimentos comerciais da cidade.  Contudo, no final da tarde e início da noite, o trânsito de clientes foi ainda mais intenso.  Muitas pessoas enfrentaram filas expressivas para terem acesso aos supermercados e mercados.

 

Em todos,  que a reportagem passou, um funcionário fazia o controle para que o limite determinado conforme Decreto não fosse excedido. Além da observação em relação ao uso de álcool em gel, máscara e alguns verificação da temperatura.

Em determinado momento,  por volta das 20h50min,  houve o registro de clientes que desistiram de aguardar, pois há o limite de horário para atendimento ao público. Acredita-se que o fato de não ter a Feira do Peixe, tradicional em todas as Quintas-feiras Santas, tenha provocado uma demanda maior aos supermercados.  A maioria dos produtos procurados segundo rápida pesquisa feita pela reportagem eram pescados e chocolates.

Neste ano, a tradicional Feira do Peixe, através da Prefeitura em parceria com a Emater, foi realizada em dias alternados na Praça Getúlio Vargas, na última semana. Contudo,  apenas um produtor participou o que compreendeu em uma quantidade inferior aos demais anos.

Adil Fernandes da Secretaria de Agricultura e Pecuária  informa que devido à pandemia apenas um psicultor resolveu participar da Feira. O produtor Joel Cogo foi o único, num total de seis, que trouxe a sua produção para vender este ano. Só ele comercializou 700 quilos de carpas – capim e prateada.

Neste sábado(3), todos os supermercados,  mercados, mercearias, armazéns e açougues vão abrir, assim como,  o comércio não essencial.