Adriano perdeu a vida de forma brutal após ser atropelado por um motorista que fugiu sem prestar socorro na noite de 28 de março, em São Pedro da Serra. Sua irmã, Angélica Melo, residente em Salvador do Sul, está em busca de justiça e esclarecimentos sobre o ocorrido.
“Estamos pedindo justiça, já se passaram quase um mês e não temos nada. Ninguém fala nada, ninguém sabe de nada. A única câmera que seria fundamental, pois estava na frente do acidente, diz que não filmava, só monitorava”, desabafa Angélica.
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Até o momento, as investigações não avançaram significativamente. Angélica relata que as autoridades afirmaram não possuir boas pistas, tendo apenas a informação de que se trata de um carro branco. “Eu sinceramente não acredito nisso, porque a cidade toda é cheia de câmeras, como pode não terem nada?”, questiona.
A família está sofrendo profundamente com a perda de Adriano. “A bicicleta estava inteira, meu irmão todo quebrado. Queremos justiça, queremos saber quem é o responsável. Não irá trazer ele de volta, eu sei, mas ainda assim era um ser humano. Não irá trazer ele de volta, mas irá nos dar um pouco de paz em saber que quem fez isso será responsabilizado”, afirma Angélica.
A mãe de Adriano está sob forte medicação calmante, enquanto a filha persiste na busca por respostas. Ela se recusa a aceitar a impunidade e está determinada a encontrar o culpado pelo trágico acontecimento. “Não posso deixar isso ficar impune. Vou correr atrás mesmo que cansada e muito abalada. Me fortaleço no desejo de justiça”, declara.
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“Peço por ajuda para que o PAT divulgue nosso pedido de justiça, pois tenho certeza que irá cair no esquecimento e será apenas mais uma morte por irresponsabilidade de um bêbado ou drogado na direção. A bicicleta estava inteira, mas meu irmão estava todo quebrado, não há como compreender. Além disso, segundo o médico do IML, para ele ter ficado no estado em que ficou, no mínimo o carro estaria todo danificado”, comenta.
O irmão estava de bicicleta e se deslocava para casa. “O que se sabe até o momento é que o carro é branco”- citou. O corpo de Adriano foi transladado para Alegrete para as últimas homenagens.