Desta forma, a Prefeitura de Alegrete, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, está levando água potável diariamente para diversas localidades no interior do município que sofrem com a estiagem. São propriedades e famílias atingidas pela seca. A chegada do caminhão pipa nas residências ameniza a situação dos moradores.
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Na última quarta-feira(16), foram 21 mil litros entregues por pelas equipes no Taperão, Jacaraí, Capivari e Caverá.
A seca que assola o Rio Grande do Sul reduziu a oferta de água e leva o homem do campo a depender da distribuição em caminhão-pipa.
Governo do Estado
O secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos Júnior, e o secretário adjunto da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Luiz Fernando Rodriguez Júnior, se reuniram com representantes de entidades de pequenos produtores rurais que realizaram protesto em frente à sede da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), na quarta-feira (16). A pauta de reivindicações abordou a criação de um espaço de diálogo entre o governo estadual, Poder Legislativo e as entidades representativas para discutir ações de enfrentamento à estiagem.
Um fardo demasiadamente pesado
Conforme o secretário Lemos, um fórum permanente de discussão sobre as estiagens do Rio Grande do Sul será criado na próxima semana pelo governo do Estado, por meio de decreto, e as entidades dos agricultores familiares terão assento.
Os representantes das entidades pontuaram que a situação de insegurança alimentar dos agricultores familiares é muito grave e necessita de ações urgentes. O secretário-chefe da Casa Civil informou que o Ministério do Desenvolvimento Regional, por meio da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, dispõe de um programa de distribuição de cestas básicas por três meses e caixas d’água para famílias atingidas pela estiagem.
“Não vamos deixar ninguém passar fome”, enfatizou Lemos. “É necessário que as prefeituras se mobilizem para requerer esses recursos. Dos mais de 350 municípios gaúchos que têm decretos de emergência reconhecidos pela União, apenas 14 acessaram o benefício. O governo do Estado está junto aos municípios, auxiliando-os para ampliar esse acesso”, completou.
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Com relação às linhas emergenciais de crédito e refinanciamento, outro ponto de reivindicação dos agricultores familiares, o governo do Estado tem dialogado com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, reforçando a preocupação dos produtores rurais do Rio Grande do Sul com a possibilidade de não conseguirem pagar os empréstimos feitos. A informação do ministério é de que os recursos para novos créditos e refinanciamento dependem de alocações orçamentárias internas e obtenção de créditos extraordinários, assunto em tratativas com o Ministério da Economia.