RTG Jaguatirica: acompanhe como é a rotina de uma “estrela” da Expointer

Quem vê cavalos, touros e ovelhas impecáveis na Expointer, talvez não imagine o trabalho que dá cuidar desses animais. Para garantir que as estrelas da feira agropecuária realizada em Esteio brilhem, um batalhão de anônimos dá duro durante horas a fio; são os tratadores, peões essenciais nos cuidados dos animais.

A 45ª Expointer, que ocorre entre 27 de agosto e 4 de setembro de 2022, no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em Esteio, terá números grandiosos.

Alegrete terá três exemplares crioulos na grande final da raça na Expointer, sendo, RTG Jaguatirica que pertence à Cabanha do Salso – Alegrete(Criador e expositor Roberto Thaddeu Gomes) e Faluboso da Marca EB, da Cabanha Don Pedro(Diogo Breyer-criador e expositor), a fêmea Retomada do Curupá, representando a Cabanha Curupá, (criador Ricardo de Freitas Labrêa).

Dos três selecionados RTG Jaguatirica permaneceu em Alegrete aos cuidados do tratador Luiz Airton Gonçalves. O alegretense de 50 anos tem uma linda história com os animais e sempre teve uma ligação muito forte com os Cavalos em especial da raça crioula.

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A relação entre o homem e o cavalo encontra sua origem nos primórdios da história. Baseada em uma troca de respeito, carinho e sensibilidade, esta convivência já demonstrou que pode trazer inúmeros benefícios para ambas as partes.

Ao ir ao Centro de Doma da Amizade, na Avenida Tiaraju, Zona Leste, a reportagem do PAT, conheceu RTG Jaguatirica, que tem dois anos e oito meses. Ela está saindo de Alegrete, nesta terça-feira rumo à Expointer.

A beleza do animal está em cada “passo” realizado por Luiz. Ele explica que os cuidados iniciam cedo, com alimentação, depois por volta das 11h, quando tem o banho, ela recebe os melhores produtos para o pelo e crinas.

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Luiz que começou a trabalhar com a doma aos 17 anos, foi humilde ao dizer que sempre teve sorte. Ele comentou que, em 1994 foi para o Uruguai e posteriormente, ganhou algumas premiações, tanto na Expointer como na Campereada e em outras competições. “Sempre levo animais para a Expointer”, destaca.

Luiz acrescenta que o pai foi domador e ele e os irmãos seguiram o mesmo caminho. Em relação à RTG Jaguatirica, ele comentou que há três fatores e um deles é relacionado ao proprietário do animal que deve dar condições, o segundo é o animal ter possibilidade e condições e a partir destes dois fatores, vem o tratador que desenvolve um trabalho minucioso, com alimentação, medicação quando necessário e um período muito grande que antecede o concurso, o trabalho se assemelha a uma academia. Todos os dias, RTG Jaguatirica tem um treinamento como se estivesse em uma academia para exercitar-se e também os cuidados para que não ocorra nenhuma lesão, tudo é muito minucioso – explica.

RTG Jaguatirica, é filha de Um Bueno Do Passo Da Lag e Bruaca II Sombra que já passaram e foram finalistas na Expointer e ela segue a carreira dos pais premiados.

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