Saudade de Alegrete| Há mais de 20 anos desgarrada do pago, alegretense não se desapega das raízes

A narrativa a seguir é de uma alegretense que, mesmo distante do "Baita Chão" que a viu crescer, mantém vivo no coração o calor e a essência de sua terra natal. Para ela, cada lembrança da infância é um portal para um mundo de saudade e gratidão, onde os amigos de outrora, as brincadeiras na Praça Central e os momentos de encantamento no Parque Rui Ramos são tesouros inestimáveis.

E quando chega o 20 de Setembro, o desfile que celebra a tradição, assim como a solidariedade do povo alegretense. Embora seus passos a tenham levado para longe, sua alma permanece ancorada na rica tapeçaria cultural e afetiva de sua cidade natal, testemunhando a força indomável do orgulho e da identidade alegretense.

Presidente da Associação dos Procuradores de POA e Delegado Nacional visita Alegrete

Pois a vida muitas vezes lança desafios inesperados, mas é como as pessoas escolhem enfrentá-los que se molda os destino. Alissandra Oliveira, uma alegretense destemida, sabe bem disso. Sua jornada é um testemunho de coragem, determinação e o poder transformador da solidariedade.

Procuradoria da Mulher da Câmara verifica situação de maus-tratos a duas idosas de Alegrete

Aos 48 anos, Alissandra carrega consigo uma história de superação que começou há mais de duas décadas, quando deixou sua cidade natal em busca de novas oportunidades na capital gaúcha, Porto Alegre. Sair de Alegrete em 2003, aos 28 anos, foi um passo corajoso, porém desafiador. As incertezas da vida na cidade grande não foram fáceis de enfrentar, e Alissandra levou quase dois anos para se adaptar completamente ao novo ambiente.

No entanto, longe de sucumbir às adversidades, ela encontrou forças para recomeçar. Trabalhou arduamente em diversos empregos, desde estágios até serviços temporários, incluindo até mesmo trabalhos de limpeza. Esses sacrifícios não foram em vão. Alissandra buscou educação e aprimoramento, graduando-se em Pedagogia e especializando-se em áreas como Psicopedagogia e Psicologia Educacional. Hoje, ela compartilha seu conhecimento como professora no turno da manhã e orientadora educacional em escolas estaduais à tarde, além de oferecer atendimento psicopedagógico para crianças de baixa renda encaminhadas pela escola. Sua dedicação não conhece limites, e ela ainda encontra tempo para cursar Serviço Social, ampliando sua capacidade de ajudar os outros.

Laudo conclui que obra dos camarotes encontra-se 100% comprometida

Mas o verdadeiro coração de Alissandra reside em sua dedicação à causa da solidariedade. Ela é uma força motriz por trás de várias ações voluntárias, desde a distribuição de alimentos para moradores de rua até a organização de eventos de Natal para crianças carentes em comunidades desfavorecidas. Sua paixão pelo serviço comunitário foi despertada durante um projeto da Prefeitura, onde teve a oportunidade de interagir com crianças em bairros carentes, uma experiência que ela descreve como “mágica”. A alegretense desgarrada também encontrou na dança uma forma de inclusão, fazendo parte de um grupo de dança gaúcha que inclui pessoas com deficiência visual e cadeirantes.

Ao olhar para trás em sua jornada, ela reconhece os obstáculos que superou com determinação e fé. a alegretense é grata pelas bênçãos que recebeu e encontra na solidariedade uma maneira de retribuir. Embora tenha construído uma vida plena em Porto Alegre, ela nunca esquece suas raízes em Alegrete, retornando sempre que pode para visitar familiares e amigos. Sua história é um lembrete poderoso de que, mesmo nas situações mais difíceis, a bondade e a perseverança podem iluminar o caminho para um futuro melhor. Alissandra Oliveira é um exemplo vivo disso.

Participe da sessão Saudade do Alegrete, mande sua história para: email- [email protected]. WhatsApp: 55 999287002.

Se inscrever
Notificar de
guest
0 Comentários
Mais antigas
O mais novo Mais Votados
Comentários em linha
Exibir todos os comentários