Nesta quinta-feira, dia 19, a secretária Haracelli Fontoura recebeu a confirmação do Ministério da Saúde da transferência de seis médicos que devem começar a trabalhar em junho no município.
Para o prefeito Márcio Amaral, a SMS trabalhou muito para chegar a este resultado e solucionar um problema muito desafiador para a gestão. “Estamos de parabéns, porque temos que buscar soluções. Não podemos aceitar perder, é preciso diálogo junto aos governos para se construir alternativas. Conseguimos reverter uma situação e ainda ganharmos mais dois profissionais. Temos uma missão importante que é a de levar atendimento médico para quem mais precisa no município. Ver o médico atuando na ponta reforça o nosso compromisso e responsabilidade com a saúde dos alegretense. Temos trabalhado para, com a contratação de profissionais, fortalecer o Sistema Único de Saúde”, afirma.
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De acordo com a secretária municipal de Saúde, Haracelli Fontoura, o reforço irá auxiliar na demanda por atendimento. “Os profissionais estão capacitados no cuidado de crianças, adultos e idosos, sendo responsáveis por atender as demandas mais comuns, como hipertensão, diabetes, gripe, asma e outras doenças respiratórias, ajudando a desafogar as emergências do hospital e da UPA”, destaca.
São quatro médicas e dois médicos de família e comunidade do programa que atuarão em Alegrete.
PROGRAMA MÉDICOS PELO BRASIL
Programa de provimento médico federal para municípios caraterizados com dificuldade de provimento e alta vulnerabilidade, levando a uma melhor distribuição de profissionais pelos rincões do País, em complemento a competência municipal na prestação da assistência na Saúde da Família.
Foi criado pelo Governo Federal, com a sanção da Lei Nº 13.958, de 18 de dezembro de 2019, que autorizou também a criação da Agência para o Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde, responsável, então, pela execução do programa formulado pelo Ministério da Saúde.
Além da oferta de profissionais, o objetivo também é formar mais Médicos de Família e Comunidade, a fim de aperfeiçoar a assistência realizada na Atenção Primária à Saúde – estima-se que o Brasil precisaria pelo menos 10 vezes mais médicos com essa especialidade.
O formato concebido vai garantir melhores condições de vínculo e trabalho aos profissionais médicos (em 2019, eram cerca de 60% de médicos da APS com vínculos frágeis como bolsas e contratos temporários), para tornar mais atrativa a permanência e fomentar a longitudinalidade da atenção na APS.