Senador Heinze participa de ato em Alegrete e defende mobilização pacífica por securitização

O senador Luis Carlos Heinze (PP) esteve na mobilização dos produtores rurais na BR-290 em Alegrete.

Durante a visita, conversou com trabalhadores e produtores de lavouras que solicitam a securitização das dívidas, com o objetivo de obter mais prazo para quitar os débitos acumulados, ao longo de cinco safras frustradas, devido às secas e à enchente de 2024.

Também estiveram presentes o vice-prefeito Luciano Belmonte, o vereador José Rubens Pillar e representantes da assessoria do deputado estadual Frederico Antunes. O encontro ocorreu às margens da rodovia, reunindo produtores e lideranças políticas locais.

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Heinze destacou que veio ao Estado para apoiar o movimento e atualizar os produtores sobre as tratativas em andamento em Brasília e no Rio Grande do Sul. Segundo ele, técnicos da Farsul e outras entidades, assim como representantes dos bancos estão trabalhando para corrigir algumas distorções da resolução anunciada pelo governo.

O senador afirmou que neste momento esta Resolução ajuda alguns produtores a renegociar suas dívidas de Pronaf e Pronamp, só que da forma como foi apresentada, ela não contemplará todos os agricultores gaúchos.

Ele sugeriu ao Prefeito e vice de Alegrete que chame os bancos para negociar os prazos de forma que atenda a todos.

“É necessário manter a mobilização de forma pacífica e organizada em defesa de uma grande securitização para o agro gaúcho e brasileiro”, declarou Heinze, que passou na Semana Arrozeira e depois seguiu viagem para São Borja.

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O movimento pela securitização das dívidas já ocorre há quase 15 dias em cerca de 70 municípios do Rio Grande do Sul. Produtores têm utilizado máquinas e tratores para bloquear parcialmente rodovias e trevos, reivindicando maior prazo para o pagamento das dívidas de custeio junto aos bancos.

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A Resolução 5.220, anunciada na semana passada pela Confederação Nacional da Agricultura, não atende às expectativas dos produtores, que alertam para a possibilidade de uma nova estiagem e defendem que a medida não abrange a totalidade dos atingidos. Eles pedem dois anos de carência e até 15 anos para quitação das dívidas bancárias.

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