
Durante a visita, conversou com trabalhadores e produtores de lavouras que solicitam a securitização das dívidas, com o objetivo de obter mais prazo para quitar os débitos acumulados, ao longo de cinco safras frustradas, devido às secas e à enchente de 2024.
Também estiveram presentes o vice-prefeito Luciano Belmonte, o vereador José Rubens Pillar e representantes da assessoria do deputado estadual Frederico Antunes. O encontro ocorreu às margens da rodovia, reunindo produtores e lideranças políticas locais.
Clique aqui para receber as notícias do PAT pelo Canal do WhatsApp
Heinze destacou que veio ao Estado para apoiar o movimento e atualizar os produtores sobre as tratativas em andamento em Brasília e no Rio Grande do Sul. Segundo ele, técnicos da Farsul e outras entidades, assim como representantes dos bancos estão trabalhando para corrigir algumas distorções da resolução anunciada pelo governo.
O senador afirmou que neste momento esta Resolução ajuda alguns produtores a renegociar suas dívidas de Pronaf e Pronamp, só que da forma como foi apresentada, ela não contemplará todos os agricultores gaúchos.
Ele sugeriu ao Prefeito e vice de Alegrete que chame os bancos para negociar os prazos de forma que atenda a todos.
“É necessário manter a mobilização de forma pacífica e organizada em defesa de uma grande securitização para o agro gaúcho e brasileiro”, declarou Heinze, que passou na Semana Arrozeira e depois seguiu viagem para São Borja.
Clique aqui para receber as notícias do PAT pelo Canal do WhatsApp
O movimento pela securitização das dívidas já ocorre há quase 15 dias em cerca de 70 municípios do Rio Grande do Sul. Produtores têm utilizado máquinas e tratores para bloquear parcialmente rodovias e trevos, reivindicando maior prazo para o pagamento das dívidas de custeio junto aos bancos.
Clique aqui para receber as notícias do PAT pelo Canal do WhatsApp
A Resolução 5.220, anunciada na semana passada pela Confederação Nacional da Agricultura, não atende às expectativas dos produtores, que alertam para a possibilidade de uma nova estiagem e defendem que a medida não abrange a totalidade dos atingidos. Eles pedem dois anos de carência e até 15 anos para quitação das dívidas bancárias.
