Suspeito de traficar droga sintética pelo correio é preso

Um suspeito de traficar drogas sintéticas pelo correio foi preso, na tarde deste sábado (28), em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Bruno Pires da Silva foi reconhecido por policiais que verificavam uma denúncia de invasão a um terreno na Rua Aurora, no bairro Marechal Rondon, e preso preventivamente.

Segundo o delegado Adam Lauxen, da Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA), além de tráfico de entorpecentes, o suspeito responde por crimes como associação para o tráfico, lesão corporal, furto qualificado, falsificação de moeda, estelionato, resistência e desobediência.

O advogado de Bruno afirmou à reportagem do G1 que, após o recesso de fim de ano, irá “requerer a revogação de sua prisão preventiva” e buscar “que seja deferida a sua liberdade provisória”.

Ele era considerado foragido desde 2 de outubro de 2018, quando foi abordado pela Polícia Federal, no Aeroporto Salgado Filho, ao chegar de uma viagem ao Rio de Janeiro. Porém, como não foi identificado nenhum material ilícito e estava dentro do período eleitoral, ele não pôde ser detido, e foi liberado.

Bruno assinou o termo, na ocasião, se comprometendo a se apresentar à Polícia Civil no dia 10, mas não compareceu. Procurada pela equipe da RBS TV, a mãe do suspeito informou que ele havia viajado para o Paraguai. Desde então, não foi encontrado.

Em setembro deste ano, o mandado de prisão preventiva contra ele foi renovado. Bruno responde a dois processos, ambos envolvendo tráfico de drogas.

Ele não tem previsão para ser solto e, até o fechamento desta matéria, aguardava vaga no sistema prisional.

Relembre o caso

Operação combate tráfico de drogas sintéticas pelos Correios

Operação combate tráfico de drogas sintéticas pelos Correios

Em 28 de setembro de 2018, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul coordenou uma operação que prendeu traficantes em 10 estados e no Distrito Federal. Foram apreendidos, ainda, 4.960 comprimidos de ecstasy, 125 cartelas de LSD, lança-perfume e 211 gramas de MDMA (substância base do ecstasy).

Três grupos do Rio Grande do Sul são suspeitos de enviar o material para os outros estados pelos Correios. Segundo a polícia, os traficantes usavam nomes e endereços fictícios para encaminhar as substâncias por correspondência, além de esconder o conteúdo em embalagens de outros tipos de medicamentos.

Fonte G1