Vereadora Maria do Horto destaca a importância do combate à intolerância religiosa

No Brasil, o dia 21 de janeiro é marcado por ser o Dia Nacional do Combate à Intolerância Religiosa. Essa data foi instituída em 2007 por uma lei federal, em homenagem à Mãe Gilda, Iyalorixá que foi vítima de intolerância religiosa no fim de 1999. A data também faz alusão ao Dia Mundial da Religião e tem o objetivo de promover o respeito, a tolerância e o diálogo entre as diversas religiões.

 

A vereadora Maria do Horto destaca que “a intolerância religiosa é uma questão que deve ser enfrentada com seriedade em nosso país. Embora muitas vezes seja negligenciada, é um tema muito importante, pois a Constituição Brasileira assegura a todos a liberdade de culto e o respeito à prática de sua fé. Precisamos estar atentos às manifestações de intolerância, coibindo e denunciando quaisquer delas. A conscientização sobre a tolerância e o respeito com todas as religiões e os direitos individuais deve ser contínuo e integrar os processos educativos”.

Segundo o site Brasil de Fato, o Brasil registra uma denúncia de intolerância religiosa a cada 15 horas, e os adeptos de religiões de matriz africana estão entre os principais alvos. Segundo o último levantamento do Ministério dos Direitos Humanos, realizado há dois anos, umbanda e candomblé eram as religiões mais perseguidas no país.

Para a vereadora Maria do Horto “todas as religiões merecem respeito e têm direito de professar sua fé e seus ritos. É inadmissível que ocorram esses tipos de ataques e que esses números sejam tão altos no nosso país. A intolerância deve ser combatida com informação e ações que proporcionem a educação e a conscientização, bem como a implantação de medidas que punam os praticantes de intolerância. Pois, percebe-se em nosso país nos últimos anos uma crescente onda de intolerância religiosa e somente com educação e resistência à ela será possível contê-la”.

Maria do Horto analisa ainda que “o atual governo pode ter contribuído para essa situação, de modo que toma atitudes que não incentivam a diversidade religiosa e elenca ministros, como a Ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos Damares Alves, que diversas vezes pratica a intolerância e expõe opiniões pouco respeitosas sobre outras religiões, assim como diversos membros do atual governo. Isso não é aceitável em nenhuma hipótese, pois o Estado brasileiro é laico e enquanto representantes do povo, eles devem respeitar todas as religiões, já que foram eleitos para governar para todos os brasileiros, independente de suas preferências pessoais”.