Violência contra mulher em Alegrete atinge 366 casos entre feminicídios, ameaças, estupros e lesões em 2023

Seis meses após a implementação da primeira tornozeleira eletrônica no âmbito do Programa de Monitoramento do Agressor, o Estado encerrou 2023 com redução de 21,6% no índice de feminicídio em comparação a 2022.

Em Alegrete, a redução ficou em dois dos 5 grupos listados nos Indicadores da Violência Contra a Mulher- Lei Maria da Penha. Um deles se manteve e outros dois houve um crescimento acentuado.

Nos 12 meses de 2023, o município encerrou com 243 casos de ameaça contra a mulher e 103 ocorrências de lesão corporal. O mês de fevereiro do ano passado encerrou com 31 crimes de ameaça. Já os casos de lesão corporal também apresentaram um alto índice criminal em 2023. Fevereiro teve 11 casos e dezembro de 2023 fechou com mais 13 situações envolvendo a mulher.

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Outro dado alarmante diz respeito a mulheres que sofreram abuso sexual. Diferente de 2022 quando a cidade contabilizou 17 casos de estupro, o ano passado fechou com 12 casos de violência sexual. Só em janeiro do ano de 2023, três mulheres sofreram algum tipo de abuso sexual. Os feminicídios se mantiveram iguais, de 2022 e os doze meses do ano passado, foram quatro mulheres assassinada, duas em cada semestre. Os dois crimes ocorreram em outubro e novembro de 2023. As tentativas de feminicídio se mantiveram idênticas nos últimos dois anos, dois casos em 2022 e mais dois em 2023.

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Em caso de denúncia pode ser acessado o 190 (Brigada Militar), Samu (192), 180 (Direitos Humanos – Combate a violência); 55-9 9651 3166 (Ong Amoras); 3961 1123 (Creas); 3422 4783 (Ministério Público) e 3421 2521 (Defensoria Pública).

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