Violência| Em nove meses, Alegrete já registra 11 homicídios

Alegrete tem enfrentado um aumento na violência nos últimos meses. Até o momento, em nove meses, o município já contabiliza 11 homicídios neste ano de 2023, o que representa quase o mesmo número em relação ao ano de 2022, quando foram registrados 12 homicídios ao longo de todo o ano.

Além disso há 10 casos de tentativas homicídios que ocorreram em diferentes bairros da cidade, incluindo Renascer, Nilo Soares Gonçalves, Vila Nova, Capão do Angico, Centenário, Saint Pastous, Pedreiras, Novo Lar e Prado, envolvendo vítimas com idades que variam entre 17 e 72 anos.

O primeiro assassinato ocorreu logo após a virada do ano, quando Vinícius dos Santos Cardoso, de 20 anos, conhecido como Neimarzinho, foi executado a tiros no bairro Renascer. Segundo informações da Brigada Militar, um indivíduo se aproximou a pé e realizou os disparos à queima-roupa.

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No mês de março, ocorreu o encontro de cadáver que ficou, na sequência, registrado como homicídio em decorrência das evidências. Yuri da Silva Cordeiro de 49 anos, foi encontrado com ferimentos na cabeça. Ele era conhecido do dono da casa no bairro Vila Nova.

Além disso, a polícia descobriu ossadas enterradas em um campo, que foram posteriormente identificadas como pertencentes a Romário Pires Brum e Vitor Teixeira dos Santos, que haviam desaparecido no início do ano.

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Em abril, Alegrete registrou mais um homicídio, quando Auri Vieira Trindade, de 58 anos, foi morto após uma discussão em um bar na Cidade Alta. O autor do crime, um homem de 70 anos, teria ido até sua residência buscar uma arma de fogo e uma faca antes de cometer o homicídio.

No mês de junho, Paulo César de Oliveira Prates, um pedreiro de 46 anos, foi encontrado morto a tiros em uma residência no bairro Ulisses Guimarães.

Em julho, Vinícius Ferreira Rodrigues, conhecido como Reco, foi morto com um tiro na nuca. Testemunhas relataram que dois homens em uma moto vermelha se aproximaram e atiraram contra a vítima.

O caso que ganhou maior repercussão foi o desaparecimento e posterior assassinato de Priscila Ferreira Leonardi, uma enfermeira de 40 anos que estava visitando sua cidade natal. Seu corpo foi encontrado às margens do Rio Ibirapuitã e as investigações apontaram para estrangulamento como a causa da morte.

No mês de agosto, Flávio Pinto dos Santos, de 28 anos, foi encontrado morto e queimado, com uma corda no pescoço em uma área de mata próxima ao bairro Canudos. A família havia vivido momentos angustiantes durante o período em que ele estava desaparecido.

Outro caso ocorreu quando Rosmi Romário Reinoso Anacleto, de 36 anos, conhecido como Xuxinha, veio a óbito na Santa Casa de Caridade de Alegrete após ter sido alvejado por seis disparos de arma de fogo no bairro Novo Lar.

Por fim, em mais um episódio de violência, Joberson Silva Vieira, de 36 anos, foi morto a tiros em sua residência no bairro Saint Pastous. O modus operandi do crime se assemelha a outros casos recentes na cidade.

A Polícia Civil de Alegrete continua investigando e trabalhando para identificar os responsáveis pelos crimes que ainda não tiveram a autoria.

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