50 anos do clássico Imagine, de John Lennon, ainda reverbera mundo afora

Há músicas que surgem e que rapidamente caem no esquecimento. Se pegarmos como exemplo as músicas sertanejas, pagodes e funks de agora, veremos que são poucas que serão lembradas daqui a 10 anos.

50 anos do clássico Imagine, de John Lennon, ainda reverbera mundo afora
50 anos do clássico Imagine, de John Lennon, ainda reverbera mundo afora

Por outro lado, há aquelas que nos acompanham até os nossos últimos dias. Uma delas é “Imagine”, do eterno John Lennon. Na última quinta-feira (9), este clássico da música internacional completou 50 anos.

“Imagine” é uma canção que fala sobre vivermos em um mundo sem guerras, sem barreiras nas fronteiras, sem intolerância religiosa e sem se apegar aos bens materiais. Escrita por John Lennon e por Yoko Ono, sua eterna companheira, a música foi a mais vendida da carreira solo do ex Beatle. Ela alcançou a terceira posição na Billboard Hot 100 e o primeiro lugar nas paradas do Reino Unido. A canção vendeu mais de 1,6 milhões de cópias no Reino Unido e, curiosamente, alcançou primeiro lugar após a morte de John Lennon em dezembro de 1980.

Infelizmente, John foi vítima de um assassinato. Perto do seu apartamento em Nova York, o cantor foi morto a tiros por um sujeito que dizia ser seu fã, repleto de motivações absurdas para cometer tal crueldade. Apesar de ter partido precocemente, John Lennon deixou um legado que será lembrado por séculos. Sem dúvidas, onde quer que ele esteja, o ex Beatle está orgulhoso das centenas de homenagens que ganhou em referência aos 50 anos de uma das suas maiores obras-primas.

A letra de “Imagine” foi projetada em edifícios de todo o mundo. “Imagine all the people living in peace” apareceu em Liverpool, a cidade-natal de Lennon, nas Casas do Parlamento, em Londres, na Catedral de São Paulo e em muitos outros lugares. Em um comunicado, Yoko Ono disse que John teria amado isso e que a canção incorpora o que acreditavam juntos na época. Ela reitera: “Ainda estamos juntos agora, e ainda acreditamos nisso. O sentimento é tão importante agora quanto era quando foi escrita e lançada 50 anos atrás”.

Por João Baptista Favero Marques

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