Afinal, por que não conseguimos conter o riso?

O riso é considerado a forma mais antiga de comunicação

Afinal, por que não conseguimos conter o riso?
Afinal, por que não conseguimos conter o riso?

Você já se perguntou por que rimos? Por que não conseguimos controlar uma boa gargalhada e muito menos fingir uma? Ou até por que rimos quando escutamos uma piada? Adultos riem, em média, 20 vezes ao dia. Já as crianças até dez vezes mais! Esses ataques repentinos de alegria são tão inerentes a existência humana que esquecemos o quão interessantes são.

Para a gelotologia – que é o estudo do humor e do riso e seus efeitos psicológicos e fisiológicos no corpo humano –, rir é a forma mais antiga de comunicação. A parte responsável pela linguagem atual está situada no córtex mais recente, enquanto o riso (juntamente das emoções de medo e alegria) origina-se na parte mais antiga do cérebro. Essa é a principal razão pela qual não conseguimos reprimir uma gargalhada: ela não é um comando. Ela escapa o controle do consciente.

Segundo o escritor húngaro Arthur Kostler, o riso não possui uma utilidade biológica. Ele é um reflexo de luxo. Porém, nada na Natureza é por acaso ou inútil, então acredita-se que o impulso de rir possa ter sido importante para sobrevivência em algum momento da evolução da espécie humana.

Gargalhar provoca uma aceleração nos batimentos cardíacos, elevação na pressão arterial e dilatação das pupilas. E o ato não é exclusivo de uma única região do cérebro, já que pode apresentar um aspecto físico, cognitivo e emocional. Mas para que possamos de fato rir, primeiro é necessário achar algo engraçado, e isso torna o processo ainda mais complexo já que exige várias etapas do pensamento.

Por: Martina Santos

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