O caso veio à tona após um leitor expressar sua indignação ao PAT, questionando a falta de fiscalização e o possível descumprimento das normativas existentes.
O leitor declarou: “Uma carroça trafegando pela Daltro Filho sem identificação. Além dos dois homens, também havia muita lenha na carroça.” Diante das preocupações levantadas pelo leitor, a reportagem buscou esclarecimentos junto ao diretor da Guarda Municipal, Rogério Leal.
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Ele explicou as medidas adotadas pela Guarda Municipal em situações semelhantes: “Estamos abordando as carroças que não são emplacadas e orientando o condutor a se deslocar para a Secretaria a fim de fazer o emplacamento. Há alguns casos que ainda não conseguimos abordar, mas todos precisam da documentação necessária.”
Ele também destacou a preocupação com casos de maus-tratos: “Se o cavalo está em maus-tratos, judiado, chamamos o veterinário para fazer avaliação. Em alguns casos, os animais são apreendidos.”
O diretor da Guarda Municipal ressaltou a importância de uma abordagem mais abrangente, incluindo o possível endurecimento das leis locais para garantir o bem-estar dos animais de carga. “É necessário retomar o assunto e, se necessário, reavaliar e aprimorar as leis existentes para coibir práticas prejudiciais aos animais”, afirmou Rogério.
A reportagem também apurou informações sobre possíveis mudanças legislativas relacionadas ao tema, mencionadas recentemente no Legislativo local. Contudo, a falta de clareza sobre o teor exato dessas alterações destaca a necessidade urgente de maior transparência e comunicação entre os órgãos responsáveis e a comunidade.
O episódio serve como um alerta para a importância da conscientização e de ações mais efetivas no sentido de proteger os animais de carga, garantindo que não sejam submetidos a condições desumanas em nome do trabalho.