A difícil missão de manter as sedes dos CTGs durante a pandemia

Os 16 CTGs, de Alegrete, durante a pandemia foram alguns dos locais que ficaram totalmente fechados e com nítidos prejuízos à manutenção de suas sedes e da continuidade com entidades sociais.

A difícil missão de manter as sedes dos CTGs durante a pandemia
A difícil missão de manter as sedes dos CTGs durante a pandemia

A maioria desses centros de tradições não fizeram nada, durante a pandemia, no sentido de arrecadar fundos para prover a manutenção das sedes e despesas

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O quadro de associados diminuiu ou praticamente desapareceu em todos os CTGs de Alegrete, porque sem atividades muitos decidiram deixar de pagar o que prejudicou ainda mais as finanças das entidades.

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Um CTG Tradicional, o Vaqueanos da Fronteira nunca abriu na pandemia, mas retorna com os eventos, primeiro foi com a Quinta da Gaita e no último domingo promoveu um baile Show com João Luis Correa e Grupo Campeirismo. A entidade contou com ajuda da Lei Aldir Blanck para despesas usuais de sua sede na Bento Manoel.

Um CTG do interior, o tradicional Honório Lemes do Caverá, enfrentou a pandemia com a união de sua comunidade. Eles fizeram pasteladas e venda de galetos, porque as contas não paravam de chegar, conforme o patrão à época, Marcio Ricardo da Silva. Também contaram com ajuda de empresas parceiras neste período. Em dezembro de 2021 foram contemplados com a lei Aldir Blanc que os ajudou a honrar as obrigações. A atual patroa destaca o esforço para manter um CTG fechado e neste fim de semana vão realizar um sarau regional.

O Oswaldo Aranha, no Distrito de Durasnal, enfrentou dificuldades e no primeiro momento conseguiu manter o funcionário que cuidava da sede com auxílio da Lei Aldir Blanck. Depois tiveram que dispensar e neste tempo fizeram rifas para honrar compromissos básicos do CTG. A patroa Gláubia Jaques destaca os sócios e a comunidade do Durasnal, muito unida, e sempre que chamada ajuda a entidade que é referencia naquela localidade do interior. Eles programam o rodeio da entidade para o mês de maio

O CTG Farroupilha, assim como as demais entidades sócio-culturais, teve suas atividades paralisadas em março de 2020 quando eclodiu a pandemia.
Com as restrições, toda a agenda contratada foi cancelada e apenas 20% do sócios mantiveram em dia as suas contribuições, diz a patroa Caroline Figueiredo. Assim, com uma despesa fixa mensal alta, replanejamos a gestão, cortando as despesas possíveis, renegociamos com fornecedores e promovemos a venda de almoços e jantas no formato delivery.

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Com a flexibilização das restrições, promovemos a Semana Farroupilha de 2021 com eventos híbridos: virtuais, presenciais e tbm com o pegue e leve. Tudo de acordo com os protocolos. Felizmente 2022 desde o seu início apresenta um quadro diferente, mais próximo a nossa rotina e assim retomamos os ensaios dos grupos de dança. A agenda de eventos foi reaberta a terceirizados e já estão com a agenda de eventos do CTG pronta para o ano.

O patrão do CTG Aconchego dos Caranchos, Neuri Tito Quirino, disse que enfrentaram os mesmos problemas de todas as outras entidades na pandemia.

Eles conseguiram um patrocínio e, assim, honrar os compromissos da entidade. Os sócios não pagaram e foram isentados por dois anos e começaram a pagar a partir de agora, disse o patrão.

O tradicionalista informa que aproveitam agora para limpar e fazer o que precisa na sede e já estão com expediente interno. E para abril, programam a retomada das atividades do Aconchego com toda a força que caracteriza esta entidade tradicionalista de Alegrete, salienta.

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PEDRO LUIS AURÉLIO DORNELES

Faltou no momento da pandemia união das patronagens, que ficaram adormecidas. Ao contrário dos empresários da noite, que se unirão e cada momento oportuno avançavam nas flexibilizações. Fica a dica tem que ser criada uma comissão de crises para eventuais futuras.