
Segundo especialistas, a chegada do inverno trará condições de chuva regular e temperaturas dentro ou abaixo da média até setembro. Com o enfraquecimento do fenômeno El Niño, o estado entra em um período de neutralidade climática.
De acordo com a Climatempo, a primeira quinzena de junho ainda pode apresentar instabilidade, mas a tendência é de diminuição gradual da chuva entre julho e agosto. O inverno começa no dia 21 de junho, às 17h51 (horário de Brasília), e se estende até setembro, que deverá ser mais seco.
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Meteorologistas já conseguiram traçar um prognóstico para a próxima estação. Não são esperados extremos de frio ou calor, com a previsão de mais dias com temperaturas elevadas, mas ainda haverá períodos de frio. Andrea Ramos, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), explica que as chuvas ficarão acima da média na região Sul devido à entrada de frentes frias, o que diminuirá a temperatura. Na região Sudeste, as chuvas devem ficar abaixo da média, o mesmo ocorrendo em boa parte do Centro-Oeste.
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Andrea Ramos afirma que o El Niño ainda terá efeitos em junho, mas tende a neutralidade até o final do mês. O fenômeno teve seu pico máximo entre novembro e dezembro de 2023, e sua intensidade começou a diminuir a partir de janeiro.
O fenômeno La Niña, que é o oposto do El Niño, pode refrescar boa parte do Brasil e do mundo. La Niña é um fenômeno global com impacto em todos os continentes, trazendo frentes frias mais intensas e prolongadas. Embora seja um alívio do calor, La Niña, como El Niño, são uma anomalia que pode causar secas e chuvas torrenciais.
Cientistas afirmam que ainda é incerto prever a intensidade da próxima La Niña. Esse fenômeno pode ressurgir em intervalos de 2 a 7 anos. O episódio mais recente ocorreu de julho de 2020 a fevereiro de 2023, e geralmente, La Niña dura mais tempo que El Niño.