Agora é oficial: Nogueira e Vaucher vão operar até o dia 31 de agosto

Na tarde de sexta-feira (28), a reportagem do Portal Alegrete Tudo conversou com João Nogueira presidente do STU.

O motivo do encontro foi esclarecer sobre a decisão  da 21ª Câmara Civil do Tribunal  de Justiça  do Estado. Conforme o empresário, as empresas Vaucher e Nogueira, conseguiram liminar para permanecer executando o serviço por até 90 dias ou no momento que a prefeitura consolidasse um contrato com outra empresa.

Nogueira afirma que a posição tomada no mês de junho, segue da mesma inalterada. “É inviável continuar o serviço”, destacou.

Juntas, as empresas Vaucher e Nogueira, diferente do que foi publicado ontem (27), não vão ficar mais três meses à frente do transporte público  de Alegrete. A decisão do Tribunal é bem clara e limitou em no máximo 90 dias para prefeitura conseguir outra empresa. o que já foi atendido pelo município.

O prefeito Márcio Amaral destacou que a determinação do prazo de 45 dias que encerra no próximo dia 31 para a contratação de uma nova empresa para não deixar a população desassistida, foi atendido.

Quando as empresas Vaucher e Nogueira anunciaram a suspensão do serviço no Município, alegando que não teriam mais condições de mantê-lo pela calamidade, imediatamente o Município entrou com uma ação para garantir que os serviços fossem mantidos. A juíza Vanessa Azevedo Bento, da Comarca de São Francisco concedeu liminar e deu o prazo de 60 dias, posteriormente esse prazo reduziu para 45. Desta forma, o Município buscou a contratação emergencial de uma nova empresa. E na quinta-feira (27), foi apresentada a frota que deverá operar a partir do dia 1°”- disse o Prefeito.

O empresário Gilson Vaucher procurado pela reportagem falou que a decisão é de permanecer  e continuar com os serviços. Já o empresário João Nogueira rechaçou essa possibilidade.

Nogueira que também é presidente do STU, revelou que arrecadam R$ 152.361 por mês com uma média de 50.787 passageiros entre pagantes, vale-transporte e passagem escolar.

Gilson Vaucher esclareceu que no início buscou-se demonstrar o caos e a calamidade do transporte coletivo que não está apenas em Alegrete, mas em todo País em razão da pandemia. Com isso, também foi solicitado o aporte de 350 mil reais via Município. Há recurso do Governo Federal, porém, só foram contemplados municípios com mais de 200 mil habitantes. Na próxima terça-feira (1º), o Expresso Fronteira assume em caráter emergencial por um semestre.

Júlio Cesar Santos