Ainda sem poder usar a sede própria diminuíram atendimentos pelo CAPSi

Os atendimentos no CAPSi continuam com grande demanda, de acordo com a coordenadora, Liliane Blanco.

O que está acontecendo, relata ela, é que devido a sede do serviço, no bairro Ibirapuitã, atingida por temporal, no mês de fevereiro passado, com a queda de uma árvore sobre o telhado e o prédio ainda não ter sido reformado, o serviço sofre.

Os atendimentos, por vezes, estão demorando a acontecer porque temos uma equipe inteira de 19 pessoas utilizando apenas duas salas no CAPS II no Complexo Alexandre Lisboa.

A coordenadora diz que o trabalho é em forma de escala, para que todos os profissionais consigam atender suas demandas. -Estamos fazendo o que podemos, destaca. O trabalho está acumulando, por falta de espaço físico para manter um atendimento de qualidade e estão realizando as atividades por escala. A prioridade são os atendimentos urgentes.

Os casos que chegam à equipe multiprofissional do CAPSi e que afetam crianças e adolescentes de Alegrete são de : de depressão, automutilação, autismo, transtornos de forma geral e tentativas de suicídio. Muitos são encaminhados pelas escolas ou Conselho  Tutelar.

A Secretária da Saúde, Bianca Casarotto, diz que o término da obra depende agora do tempo e que, nesta última semana, não puderam trabalhar nem um dia. Tudo depende de licitação no serviço, lembra ela, e nós obviamente queremos que as coisas sejam feitas rápidas, mas a burocracia é assim e isso independe de nossa vontade, explica.

Vera Soares Pedroso