
Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, na última quinta-feira (9), e trazem na esteira uma ressalva feita pelo ministro Luiz Marinho quanto a tendência de enfraquecimento da tração nos primeiros meses de cada ano.
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Em 2023, não foi diferente, porém, agora, o cenário também aponta, explica ele, para uma perda de força mais consistente da capacidade de contratações, em razão das perspectivas macroeconômicas, moldadas por juros elevados e altos índices de endividamento.
Os números ainda são sem ajuste do Ministério, porém apontam que Alegrete nos últimos 12 meses, ou seja, de fevereiro de 2022 até janeiro de 2023, teve 4.728 admissões e 4.226 desligamentos. São 502 empregos formais criados nesses doze meses.
O desempenho na criação de empregos logo no primeiro mês do ano na cidade, deixou o setor de comércio no vermelho. Em janeiro foram contratados 120, e cessados 159 contratos de trabalho. Janeiro registrou 39 empregos no comércio extintos.
Por outro lado, a industria manteve 17 empregos. Dos 52 contratos firmados no mês, encerrou 35. Já o setor de construção registrou 42 admissões e 30 desligamentos no primeiro mês do ano.
O setor de serviços, responsável pelo maior número de contratações do mês, manteve dez postos de trabalho. Foram 134 contratações e 124 desligamentos. Na agropecuária, o número foi idêntico ao da geração de empregos do município. Houveram 58 contratações no setor e 55 desligamentos em janeiro deste ano.
Num comparativo com o mesmo período do ano passado, quando o município havia feito 325 admissões e 318 desligamentos, o saldo de 7, mostrou um desempenho negativo dos setores de indústria que mais demitiu do que contratou (-16), e o comércio que encerrou 39 postos de trabalho em janeiro do ano passado.
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Caged no RS
Com 121.273 contratações e 111.200 demissões, em janeiro, o Rio Grande do Sul registrou saldo positivo em 10.073 vagas formais de emprego no período. Significa que 12% das 83.297 do total da geração positiva apurada no país ficaram no Estado. O desempenho nacional reflete a diferença entre as 1.874.226 admissões e os 1.790.929 desligamentos em idêntico intervalo de tempo.
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Nesse contexto, a renda média real das admissões chegou a R$ 2.012,78 – acréscimo de R$ 88,81 na passagem do final do ano passado para o início de 2023. Pela mesma base, a dos gaúchos subiu menos: R$ 52,49, batendo em R$ 1.882,69, no primeiro mês do ano, ou seja, R$ 130,09 inferior a nacional.
A performance gaúcha de 10,1 mil ficou abaixo dos 17.223 postos criados em janeiro de 2022. Entre os setores, a agropecuária, com mais de 6,1 mil vagas, e indústria, com 3,4 mil, contribuíram de forma positiva em janeiro de 2023. Os serviços responsáveis por mais de 60% do estoque total de vagas do país, mesmo que no campo positivo, acenderam a luz de freio no Estado, pois o saldo foi de apenas 1,8 mil.
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No Brasil
O Brasil fechou o mês de janeiro com saldo positivo de 83.297 postos de trabalho, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (9) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
O resultado decorreu de 1,874.226 admissões e de 1.790.929 de desligamentos. O estoque, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, atingiu 42.527.722 milhões de vínculos em janeiro de 2023.