Aos 10 anos, Manu deu show de destreza no laço na Campereada

A participação de mulheres nas lidas campeiras é cada vez mais frequente em Alegrete. E isso se reflete na Campereada Internacional com a quantidade de mulheres laçando.

A destreza no braço e na condução do cavalo é algo que chama atenção.

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São dezenas delas que levantam aplausos das arquibancadas. Uma com apenas 10 anos esteve neste meio atirando o laço e conquistanto prêmios na edição da 43ª edição de um dos maiores eventos tradicionalistas do Estado.

Manuelly Almeida – laçadora de 10 anos

Manuelly Almeida tem 10 anos e desde os seis atira o laço, junto ao irmão Matheus e o pai Cristiano que trabalha em propriedades rurais.

Nesta Campereada, a pequena foi um destaque dentre tantos gauchinhos, assim com muitas amazonas que mostraram destreza ao atirar o laço. Ela conquistou o primeiro lugar no laço nas categoria prendinha e guria.

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E cada vez que entrava na pista, das arquibancadas a mãe Fabiele, avó, tios e primos acompanharam a pequena laçadora.

Torcida da Manu na 43ª Campereada Interncional

-Na nossa família somos 4, Fabiele, Cristiano(pai), Matheus e a Manuelly . Sempre moramos na zona rural, atualmente estamos no Plano Alto, distrito de Uruguaiana, na Fazenda de propriedade de Leonildo Formighieri.

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A Manu como todos a chamam desde cedo pegou gosto por cavalos, com 4 anos iniciou desfilar na Semana Farroupilha. “E ao ver mano e pai nas lidas diárias e em rodeios começou a treinar em casa e nós já percebemos que tinha um grande talento”, observa a mãe. Com 6 anos e hoje aos 10 anos já laça juntamente com seu pai, irmão e avô.

A Campereada foi mais uma conquista, porque a Manu já ganhou muito prêmio atirando o laço em rodeios e eventos tradicionalistas.

Com o irmão Matheus competindo na Campereada

A mãe dise que sempre a incentivaram a participar de atividades tradicionalistas, até porque acreditam que têm que deixar a sucessão a pessoas que gostem de trabalhar nas atividades rurais que ainda dominam a nossa região, observou a mãe. Mas nunca deixam de falar da importância de estudar, porque mesmo se ela quiser continuar nas lidas vai ter capacitação para quem sabe ser uma futura empreendedora rural, salienta.

– Nós incentivamos e acompanhamos nossos filhos e acreditamos que os pais que vivem na área rural devem fazer o mesmo, porque hoje em dia quem sabe trabalhar nesta área está ficando escasso e temos que valorizar nossas vocações, atesta.

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