Aos 84 anos, ex-atleta relembra sua trajetória no futebol alegretense

"Comecei a jogar aos 14 anos e parei aos 26 anos devido a uma grave lesão no joelho, mas sempre fui muito ativo e trabalhei até poucas décadas atrás", comenta.

Aristeu Santos Paim
Aristeu Santos Paim

Um ex-ferroviário com uma linda trajetória no futebol. Assim, o octogenário Aristeu Santos Paim pode ser definido. Ele conversou com a reportagem do PAT para descrever um pouco da sua história de vida, pois acredita que o momento de pandemia deixou muitas pessoas fragilizadas, porém, entende que todos têm o seu destino e que se deve respeitar as limitações, além da compreensão que o momento requer ainda cuidados, sejam fundamentais para cuidar de si e de quem se ama.

Ele procurou a redação, pois ao completar 84 anos, neste dia 5 de agosto, ao olhar para o seu “retrovisor” acredita que pode contribuir ao pedir um pouco mais de cautela e cuidados. Como ferroviário, passou boa parte de sua vida no Porto Seco em Uruguaiana e destaca que é o maior da América Latina.

Aristeu Santos Paim
Aristeu Santos Paim

Por muitas décadas ficou entre Uruguaiana e Alegrete. Ele pontua que conheceu inúmeros outros Municípios, porque como metalúrgico auxiliou na construção de várias pontes, além de construções de poços artesianos.

Mas a sua trajetória como atleta é o que mais o emociona. Lembra do período que iniciou no Juvenil do Flamengo e depois foi para o Guarani, onde atuou como profissional e teve vários títulos. Neste período, conheceu muitos jogadores importantes que passaram pelo Estádio Farroupilha que, há época, era com a construção de madeira, além de muitos outros que conheceu ao longo de várias etapas em inúmeras cidades. Ele também atuou no time Brasil – Ferroviários – este era amador.

Conhecido como Tuca – o idoso foi um ícone do futebol em sua época destacam os filhos. Mais recente, com 83 anos, o desafio foi andar de bicicleta e sorri ao dizer que todos ficavam olhando, pois a carteira Nacional de Habilitação, devido a idade, não foi mais aprovada. Porém, a caminhonete, uma D-20 dos anos 80, uma relíquia está no pátio da residência.

Para ele as drogas são o grande mal da humanidade e lamenta a perda de muitos jovens em razão dessa substância. Em relação á pandemia, também, lamenta a perda de muitos amigos e conhecidos de vida. A família o homenageia, neste dia, por toda sua luta e pelo orgulho que todos têm do arrimo de família – que ele foi e continua sendo como referência. Atualmente, ele esbanja vitalidade e bom humor.

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