Após uma década, cinco bailarinas recebem diploma em ballet clássico da Ballerina

Acontece neste sábado (27), uma solenidade de formatura no Parque Dr Lauro Dorneles, a partir das 21h. Cinco formandas da escola de dança Ballerina vão receber o diploma de formação em Ballet Clássico.

Acontece neste sábado (26), uma solenidade de formatura no Parque Dr Lauro Dorneles, a partir das 21h.
Cinco formandas da escola de dança Ballerina vão receber o diploma de formação em Ballet Clássico.

Essa será a décima quarta turma de concluintes da renomada escola de Alegrete, que a cada ano que passa revela talentos de dança para o mundo. A cerimônia terá como paraninfas Daiani Staziaky e Elisa Giacomelli.

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A professora Jacqueline Zacarias Silveira, destaca que foram anos de estudos. Da prática da sala de aula para o estágio no Projeto Primeiros Passos. “A teoria aprofundada para dar embasamento a uma técnica mais eficiente”, explica.

“Assim, a História da Dança, Anatomia, Terminologia e Metodologia desta arte que muito contribui na formação do ser humano foram os conteúdos que marcaram os caminhos percorridos por nossas 5 formandas, quer nas salas da Ballerina, quer nos palcos e em todos os espaços que se abriram para o crescimento destas bailarinas”, complementa a tutora.

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Formanda Jordana Bonaza

A formanda Jordana Bonaza, conta que a história dentro da Ballerina é bem longa.

Faço parte dessa família desde os 4 aninhos (2011) até hoje (2022). Tudo começou quando minha irmã entrou para o jazz e, logo, começamos a fazer Ballet. Desde então, surgiu minha paixão pela dança. Foram 6 anos dançando somente ballet até me encontrar no jazz em 2017. Em 2020, com a pandemia e aulas à distância, me afastei do jazz, mas persisti no ballet e, neste ano, estou concluindo minha formação.

Nesses últimos anos, depois de tantas vivências, percebi que o ballet não é somente um compromisso na semana. O ballet representa muitos aprendizados que levarei para sempre na minha vida como persistência, compromisso, respeito e disciplina.

A família azul sempre terá um lugar especial no meu coração e, levarei de lembranças as nossas viagens, nossos espetáculos, ensaios, aulas e principalmente as inúmeras amizades que fiz. Posso dizer por experiência que, uma vez Ballerina, sempre Ballerina.

“Nesses últimos anos, depois de tantas vivências, percebi que o ballet não é somente um compromisso na semana. O ballet representa muitos aprendizados que levarei para sempre na minha vida como persistência, compromisso, respeito e disciplina”, destacou a formanda Jordana Bonaza.

Conheci a dança e a Ballerina no ano de 2008, quando tinha 3 anos, através do Projeto Primeiros Passos. Na época, eu estava na educação infantil e comecei a fazer as aulas do projeto e, quando mudei de escola, para ir para o ensino fundamental, meus pais me levaram para a Ballerina, onde iniciei primeiramente com o ballet clássico. Depois, em 2014, descobri o Jazz, outro gênero de dança, pelo qual me apaixonei.

Desde então, é nesta Escola que aprendi e sigo aprendendo muitos ensinamentos que fazem a diferença na minha vida. Lá aprendemos sobre ter responsabilidade, compromisso, persistência, educação e disciplina.

Quando penso na Ballerina me vem a mente a dança, mas também emergem outras lembranças como as viagens para os festivais, onde passamos por experiências incríveis e aprendemos o quanto é importante trabalhar em equipe e, principalmente, quando voltamos felizes com nossos resultados. Lembro das várias amizades que fiz na escola, dos momentos em que subimos no palco nas apresentações de fim de ano, a correria para trocar de figurino e voltar dançar outra coreografia, ou quando passamos a tarde toda dentro da escola, trocando conversas entre as pausas dos ensaios. Entre as muitas reflexões sobre o que é ser Ballerina, percebo como gosto de estar lá e todos esses detalhes tornam os momentos incríveis.

Em 2020, quando tivemos que fazer isolamento social, foi muito difícil ficar longe da Escola, pois tivemos que fazer nossas aulas em casa pelo computador. A saudade dos ensaios, das apresentações, das viagens e das colegas, nessa época, me fez perceber o quanto tudo isso faz falta.

“Agora, em 2022, depois de todo isolamento, estamos no ano da formatura. Um ano que quero e estou aproveitando ao máximo. Sou muito feliz por fazer parte desta grande família que é a Ballerina”, pontuou a formanda Maria Eduarda Farias.

Formanda Milene Rings

Minha história na dança e com a Ballerina começou quando eu era bem pequena e, desde então, descobri o amor que eu tenho por esta arte. Comecei aprendendo os passos, brincando e sendo feliz e, quando chegava em casa, ficava dançando para os meus pais.

O tempo foi passando e, cada vez mais, aumentando meu amor pela dança. Desta forma, comecei a me sentir em casa, a me aproximar das pessoas, a me envolver na Ballerina.

Enfim, chegou o dia do meu primeiro espetáculo. O nervosismo foi muito grande, mas entrei no palco e mostrei o que minha professora tinha ensinado. Depois, vieram as viagens, as competições e muitas outras oportunidades de aprendizado.

Hoje, revivo muitas lembranças. Lembro das longas tardes na escola, quando ficamos a ensaiar pra melhorar nosso desempenho e mostrar a essência da dança. Junto com esta lembrança, surge a imagem da tia Sandra, preparando nossos lanchinhos. Ela sempre tinha a solução para nossa fome e cansaço, com seus gostosos bolos de chocolate. E, quando a meia calça não estava em condições, corríamos para a dona Elça, que na lojinha da Escola nos acolhia com atendimento maravilhoso.

Neste ano, acontece a sonhada formatura, momento que culmina com uma longa caminhada de conquistas e certificação de que estamos prontas pra ensinar novas gerações e mostrar que a dança é incrível.

“Ser Ballerina é se sentir acolhida. Fui e sou muito feliz nesta Escola. Nesse ano, se encerra o meu ciclo como aluna, mas a dança sempre estará no meu coração. Faltam palavras para falar da “tia Jacque” sempre mostrando que nós podemos ser melhor cada vez mais e que somos capaz de chegar aonde quisermos. Quem deseja ser feliz, é só dançar e dançar com a alma. Essa escola faz e vai sempre fazer parte da minha vida. A Escola de Dança Ballerina é família. Só tenho que agradecer a todos”, citou a formanda Milene Rings.

Formanda Júlia Rodrigues

Tudo começou quando eu estudava na Escola Mario Quintana, onde a professora Michelle ministrava aulas através do Projeto Primeiros Passos. Foi ai que começou meu amor pela dança.

Para dar continuidade no meu sonho, fui para a Escola de Dança Ballerina. Lá, as inúmeras vivências me deram oportunidade de participar de eventos em outras cidades, onde foi possível mostrar o meu desenvolvimento e o aprendizado adquirido com as aulas. A dança nos ensina muitas coisas. Muitos valores são desenvolvidos e, entre eles responsabilidade, educação e respeito. Foram 11 anos de muita dedicação e aprendizado, amizades e brincadeiras, muitas dores, muitos ensaios, muitas renuncia de lazeres para focar na dança.

A Ballerina é uma escola que acolhe. Começando pelo tio José, nos recebendo na porta e cuidando da nossa segurança; a tia Iara fazendo nosso lanche; tia Elça, cuidando da lojinha para que possamos fazer uma aula uniformizada e com disciplina, estas que são característica da nossa Escola.

A dança, em cada movimento, foi um aprendizado, pois pude trabalhar a autoestima, o equilíbrio entre o corpo e a mente. Parei de dançar por um ano e, nesse período, senti saudades das atividades. Então, resolvi retornar e concluir um sonho iniciado.

Chegou meu ano, o ano da formatura! Mas não é uma despedida, porque a família azul sempre estará em mim. Foram 11 anos de muito suor, alegrias, choros, nervosismo, tensão, mas muita felicidade por fazer o que se gosta, por estar onde faz bem, por me tornar quem me tornei e por fazer parte de uma família unida.

“A dança nos ensina muitas coisas. Muitos valores são desenvolvidos e, entre eles responsabilidade, educação e respeito. A dança, em cada movimento, foi um aprendizado, pois pude trabalhar a autoestima, o equilíbrio entre o corpo e a mente”, cita a formanda Julia Rodrigues.

Formanda Isadora Berriel

“Minha história na Ballerina começou no Projeto Primeiros Passos. Desde o primeiro momento que começou o projeto na minha escola, fiquei muito ansiosa. No início eu fazia porque era uma atividade extra que envolve coordenação, flexibilidade e leveza, mas agora é mais do que isso. É felicidade por dançar”, explica a formanda Isadora Berriel.

Fotos: Escola de Dança Ballerina

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