Área para aterro sanitário regional em Alegrete já foi adquirida

O anúncio de que Alegrete poderá ter um aterro regional foi feito através da Prefeitura Municipal.

O PAT conversou com o Diretor-Presidente da empresa CRVR – Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos, Leomyr de Castro Girondi. Ele é engenheiro civil com especialização em Sistemas de Gestão.

Conforme o Presidente, a área entre Uruguaiana e Alegrete já foi adquirida e está na primeira etapa de licenciamento junto à FEPAM. Está aguardando a emissão da Licença Prévia pela FEPAM para poder avançar o projeto.

A CRVR é uma empresa que opera no Rio Grande do Sul atendendo a 300 municípios gaúchos nos serviços de valorização, tratamento e destinação de resíduos e geração de energia. O foco é na área de destino final e valorização de resíduos sólidos urbanos.

Em relação à instalação da empresa no Município para um aterro regional, o investimento inicial é de 9 milhões de reais, acrescentou Leomyr. “Todo o custo de instalação e trâmites da empresa não tem custo algum para os Municípios. Depois de pronta a estrutura, que passa por vários processos, é feita uma licitação. A CRVR estuda o mercado e faz o investimento, ela começa sem nenhum contrato ou compromisso. Tudo vai depender da licitação- explica.

Leomyr destaca que a empresa já atende mais de 320 municípios no R.S, nos serviços de disposição final e valorização de resíduos sólidos urbanos, por meio de 06 centrais regionais.

Ele acrescentou que a Fronteira Oeste tem dificuldade em manter os aterros sanitários, por esse motivo, muitos Municípios precisam dispor de um valor razoável para que os resídios sejam levados até outros municípios como é o caso de Alegrete.

Com o aterro Regional, que poderá atender toda região incluindo os Municípios que fazem parte da AMFRO, a economia será bem considerável. Em relação a Alegrete, isso representa o menor custo de transporte até Santa Maria e também o valor do transbordo.

Na última segunda-feira ocorreu, em Porto Alegre, uma reunião entre o Conselho de Desenvolvimento do Pampa (Codepampa) e Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). Além de Alegrete, a delegação também contou com os municípios de Barra do Quaraí, Itaqui, Lavras do Sul, Rosário do Sul, São Gabriel, Uruguaiana e de representantes da Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos (CRVR) e Assembleia Legislativa.

A comitiva foi recebida pela diretora-presidente da Fepam, Marjorie Kauffmann, para tratar de temas como Passivos Ambientais dos municípios que compõem o Codepampa e processo de Aterro Sanitário, projeto da CRVR que será em Alegrete, para atendimento dos municípios da região.

O relato sobre a tramitação do Projeto da CRVR foi bem positivo, com avanços importantes para sua implantação.

O projeto também visa a geração de energia elétrica usando como combustível o biogás gerado da decomposição biológica dos resíduos orgânicos.

A Central deverá ser composta pelas unidades de tratamento de efluentes, além do aterro sanitário e infraestrutura administrativa. A vida útil é estimada é de no mínimo 30 anos.

A localização do aterro às margens da BR 290 em Alegrete, ainda, não foi divulgada.

Como é atualmente:

O secretário de Infraestrutura, Mario Rivelino Soares, informou ao PAT que são recolhidos diariamente cerca de 40 toneladas de lixo das ruas da cidade. Para facilitar o trabalho de recolhimento pela empresa que faz o transbordo, foi adaptado um silo, no trevo da BR 290, onde o lixo recolhido diariamente em Alegrete é depositado e depois é realizado o carregamento para o aterro regional de Santa Maria.

Esse trabalho, de acordo com o Secretário de Infra, é feito diariamente sendo que nas segundas e terças- feiras saem duas carretas  cheias de resíduos.  A empresa Ansus é a responsável por levar o material daqui e a CRVR de armazenar e dar a destinação final. O custo ao Município fica em torno de 300 mil reais por mês.

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